Acho muito importante escutar quem está por trás de grandes festivais no Brasil. É fundamental conhecer os números, as verdades e fazer o benchmarking. Trataria com destaque o viés artístico: a habitual mescla de artistas nacionais e internacionais. Gostaria também de entender o peso de custo de palco e coreografia. Gostei muito do assunto que tange a nacionalização dos festivais como Tribaltech e Warung Day.
Hoje com o mercado cada mais competitivo necessita-se de abordar ferramentas novas e criativas, levar ao público aquilo que se diz novo no âmbito geral (produção, foto, video, música etc). A modernidade e a internet são os veículos que podem e devem trazer as tendências para se mostrar o novo. Ser criativo no mercado da música é estar sempre atualizado e manter uma rede de contato com profissionais competentes. Workshop e conferências são fundamentais para se aprender e ensinar.
Neste painel todos os convidados são empreendedores online, ou seja, tem seus negócios baseados na rede. Felipe Callado apresentou o “Gig Loop”, uma plataforma para conectar DJs, Agencias e Contratantes. Sandro Horta apresentou seu site “Muzica”, uma plataforma de música voltada para artistas nacionais. Ilan Kriger por sua vez explicou a concepção e funcionamento do “Social Wave”, uma ferramenta de promoção e vendas de ingressos. Todos concordam que a música eletrônica tem como tradição a vanguarda tecnológica e seus negócios não são diferentes.
Felipe Callado destacou que o Gig Loop é uma ferramenta de gerenciamento para facilitar a vida dos players do mercado de música eletrônica, trazendo-os para a mesma plataforma onde podem fazer negócios, encontrar agências, clubs, produtores e artistas, concentrando press kits, raiders e todas as informações do artista e remunerando envolvidos com comissionamento.
Ilan Kriger destacou o camino de desenvolvimento que o levou até o que hoje o “Social Wave”, passando por incubadoras e aceleradoras renomadas até chegar ao produto, que continua se aprimorando. O Social Wave consiste numa ferramenta para identificar os formadores de opinião, pessoas que podem conectar o evento ao comprador do ingresso e bonificá-las com vantagens específicas para cada evento. Desta forma criando um grupo de apoio ao setor de vendas e marketing.
Sandro Horta apresentou o “Muzica” como um site que pode ser uma vitrine nacional, um outro viés a sites como spotify e beatport, onde serão aceitos apenas produções de artistas brasileiros. Contou que esta iniciativa vem de uma vontade do empresário de dar um retorno a classe artística, seu principal “produto”, uma vez que também é o proprietário da agência DJCom
O tema é de grande relevância, tanto para artistas que já estão no mercado e buscam formas de se destacar, quanto para newcomers sedentos para conhecer as formas de como opera o mercado. Destaco o empenho e o trabalho por trás dos “caminhos de sucesso”; o respeito com os profissionais `veteranos`; a influência e a busca pela identidade; A busca por despertar a atenção das agências; O acolhimento das agências; A buca por pessoas que estão dispostas a cooperar; As dificuldades em diferenciar-se de outros profissionais.
No meu caso, como responsável pela QG Agency, com seis meses de trabalho venho recebendo um grnade numero de emails com pedidos para ingressar e fazer parte do nosso castentretanto muitas dessas pessoas estão `crus`, acabam de ingressar nesta busca em estabelecer-se no mercado. Para eles oferecemos consultoria e mantemos contato, visando não perder o talento de vista.
Vejo que o assunto adquire relevância pela história e experiência dos profissionais que trilharam os primeiros caminhos para que o mercado da música eletrônica pudesse chegar aonde está agora. Destaco os desafios enfrentados por estes profissionais num tempo onde Curitiba já era vanguarda Riad Omairi fazendo as primeiras festas sempre tendo Edson Nunes como DJ e o fato de Beto Larski ter sido um dos primeiros DJs Produtores da cidade e do país. Fui frequentador assíduo destes icônicos clubs como o club RAVE e Muzik além da Kokum Kaya todos criados pelo Riad Omairi.
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Painel: A música em novas prateleiras (veja o video
aqui)
Descrição A forma como nós consumimos música sofreu uma transformação considerável nos últimos anos. Como profissionais do mercado lidam com essa mudança no mundo dos negócios?
Convidados: Priscila Prestes (24 bits), Eduardo Ramos (Believe Distribuidora), Mohamad Hajar (detroitbr), Luckas Wagg (Phouse) e Kessy Santos (Music Nerds)
Por Nazen Carneiro – NZPR Relações Públicas:
Consumimos música de diversas formas. Em eventos, festas, no celular, em casa… Seja pelo CD, mp3, via soundcloud,youtube ou spotify os artistas buscam entregar seus conteúdos ao público e ter retorno de alguma forma. Os convidados do painel destacaram esta dificuldade numa indústria que muda tão rapidamente. Não muito tempo atrás quando o formato MP3 se popularizou a grande discussão era o papel do Napster – o software que, na época, possibilitou o compartilhamento de músicas. Hoje em dia nem se fala e a geração mais nova talvez nem saiba sobre o napster. As plataformas em questão hoje são todas online e como as pessoas interagem com elas.
Como o artista pode viabilizar financeiramente produzir música utilizando estas plataformas? Com tanta informação na rede, ficou mais fácil ou mais difícil encontrar os artistas com os quais tem afinidade? Para Priscila Prestes, da 24bit Management, tudo isto facilita. E a identidade do artista? Veja, por exemplo, os vinis. Quando você segura na mão uma caixinha de CD ou um álbum de Vinil, você entra em contato com um material visual, a relação estética da capa com a música… tudo isto mudou muito.
É interessante notar como estas plataformas possibilitam a informação sobre o que está acontecendo. Priscila Prestes citou o caso do DJ Produtor FABO que, em certo momento, tinha `muitos plays` vindos da Tunisia, conforme ela tinha verificado pelas estastísticas do Soundcloud. Mais tarde o primeiro request internacional para o artista veio de qual país? Da Tunísia… Assim percebemos que as plataformas de certa forma `clareiam` a forma c domo acontece o acesso ao material do artista. São ferramentas dinâmicas como citou Luckas Wagg, da Phouse. Moha Hajar, da T2, destacou que sites como o Last FM possibilitaram procurar artistas similares e mais tarde o spotify como destacou Kessy Santos, do coletivo Music Nerds, aprende o gosto do usuário com o tempo, através de seu algoritmo.
Eduardo Ramos lembrou que no Soundcloud o dinheiro vai somente para a empresa, quando se paga pelo plano `PRO`. Já no Spotify existe um compartilhamento da renda com o artista dono da música, mesmo que seja 0,00011 do valor. Por fim vale destacar: que para o DJ Produtor existe diferença em compor para as pistas e para as plataformas digitais; que é imporatante para o DJ Produtor ter um contrato de distribuição a fim de alcançar diversasa plataformas e públicos, além de buscar uma editora ou associação para garantir sua paternidade da obra.
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Painel: Talento Tipo Exportação (Veja o video
aqui)
Descrição: A música produzida por artistas brasileiros caiu na graça de grandes nomes do mercado internacional. Conheça os players do Sul que estão liderando esta empreitada.
Convidados: BLANCAh, Albuquerque, Tarter, Drunky Daniels
Por Nazen Carneiro – NZPR Relações Publicas:
Com tantos brasileiros despontando no mercado internacional, produzindo músicas que embalam os sets de vários gringos de renome é sempre muito bacana entrar em contato no “como” alguns destes brazucas figuram nesta cena. Blancah, por exemplo, compõe música a 16 anos e somente recentemente caiu nos braços dos gringos. Este processo de internacionalização está, sem dúvida, relacionado ao crescimento do mercado brasileiro consumidor e produtor de música eletrônica. A dupla gaúcha residente em Curitiba Drunky Daniels contou que em 2013 lançou uma música que estava pronta a um ano, pelo selo @Grooverdose, do londrinense SOLC. Três dias apos ser publicada na internet Jamie Jones a estava tocando numa festa. Depois vieram Richy Ahmed e Lee Foss. Pronto. Contactados um a um estes produtores gringos passaram a dar atenção a produção do casal que hoje figura entre as principais atrações do Brasil. Com a Blancah – que com certeza é um dos destaques positivos de 2016 – não foi diferente. “Abraçada” pela crew da Steyyoke teve seu talento reconhecido pelos figurões que respeitam a curadoria do núcleo e caiu na graça dos produtores e do público, tendo suas tracks tocadas por ícones como Solomun e Hernan Cattaneo. Sua música Albatroz figura nos cases de inúmeros artistas mundo afora. Ela destaca:
“Os figurões da cena internacional gostam mesmo é de tocar o som de quem não está na hype, se não tiver sido lançada, então, melhor ainda” (Blancah RMC 2016)
O DJ Produtor catarinense Tarter confessou que chocou quando contaram para ele que, ninguém menos que, Richie Hawtin estava tocando suas tracks. Perguntados se consideravam se mudar para a Europa, os convidados foram unânimes: “Na Música Eletrônica é a hora e a vez do Brasil. Os DJs de fora é que querem vir para cá”
Sobre aquela questão de compor uma música e uma vez ou `parceladamente`, Blancah contou que fez tudo numa tacada só e que nunca se começa nada do zero, pois no início do processo criativo daquela track existe todo um background que respalda a influencia o processo e revelou que não usa loopes nem samples comprados. Tarter por sua vez contou que é “Difícil fazer música sob encomenda, ela surge de um processo único do flow da sua mente, naquele momento, daquele jeito”. Albuquerque, que cria suas músicas pensando nas suas próprias apresentações, dividiu seu pensamento que mesmo as músicas não finalizadas tem muito valor pois contribuem com o processo criativo e de aprendizado.
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Painel: FCC – FUNDAÇÃO CULTURAL DE CURITIBA Apresenta os avanços na área da música em Curitiba. (Veja video
aqui)
Descrição O que a FCC conseguiu realizar na área de música e cultura na cidade e como cada um dos habitantes pode se aproximar dos projetos da instituição
Convidados: Igor Cordeiro e Diogo Dreyer
Por: Luiz Diego Chaves Caixa Preta / Zeitgeist Club
O painel falou principalmente sobre o que a FCC conseguiu realizar na área de música e cultura na cidade e como cada um do habitantes pode se aproximar dos projetos e instituições. Como produtor ativo na elaboração direta de eventos em Curitiba, pelo Zeitgeist Club e pelo projeto Caixa Preta, pude observar uma evolução considerável de todo o contexto eletrônico perante os últimos anos.
Tive o prazer de iniciar minha jornada com música eletrônica há mais ou menos quatro anos, juntamente à Fundação Cultural de Curitiba e o Rio Music Conference, com o projeto The Bridge. Este, guiou-me até a certeza de que muita coisa boa iria acontecer em prol da cultura eletrônica curitibana. Sem duvidas, hoje a visão da Fundação sobre os projetos relacionados à cultura dentro do estilo eletrônico na cidade é única, tomando um caminho jamais visto que permeia altos graus de relevância dentro do sistema que antes não se imaginava alcançar.
Vale mensurar que alguns pontos importantes repercutiram a favor desta mudança e que, através do apoio de políticas da Fundação Cultural, a cidade adquiriu mais força dentro do campo que chamamos de “cena local”. Sendo alguns destes pontos, a virada cultural, com projetos consagrados de música eletrônica; o carnaval eletrônico, com aproximadamente 100 mil pessoas em uma das maiores avenidas da cidade. Ambos eventos com responsabilidades equivalentes no impulsionamento do movimento dentro da cidade até os dias de hoje, e que com certeza serão lembrados por impulsionar o desenvolvimento do movimento nos dias de amanhã.
Curitiba é uma cidade que alimenta-se de música e ver o apoio direto de órgãos públicos para a ampliação deste mercado é muito gratificante. Educar e alimentar a cultura da cidade com música eletrônica é no mínimo satisfatório e motivador. Cito aqui, exemplos de projetos que sempre acompanho, que vejo tamanho o esforço em paralelo ao empenho e foco dentro de cada detalhe em produzir um evento: FreeZone – DJs na calçada chegando já à sua 41ª edição; The Bridge – Projeto social de música eletrônica que iremos retomar em 2017; Ocupa Redoma – O refúgio ritualístico, e a celebração multicultural independente e itinerante focada na deselitização da música e da arte em geral. Todos projetos de rua.
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Painel: Curadoria Artística
Descrição: Se uma das questões mais importantes dentro de uma curadoria artística são as escolhas, então quais são os fatores que mais influenciam este trabalho?
Convidados: Guilherme Tannenbaum (Braslive Entertainment) Juliano Jacomino (Grupo GV), Jota (Analog Management) e Wesley Razzy (Booker /WRX / PATTERNS)
Por: Rodrigo Nickel – Decibel | Lick My Sunday | Discoteca ODARA
A curadoria artística é um ponto muito importante na execução do evento porque dela depende a consistência do line up em determinado evento e também a verdadeira disseminação da cultura, principalmente através daqueles que ariscam em trazer novos artistas e novas propostas. Mas também penso que a curadoria é apenas mais um ponto importante na execução de um evento ímpar e não o mais importante.
O ponto mais latente nesse painel é o de que a curadoria está diretamente ligada ao universo que o agente ou produtor vivem. E por vivermos numa fase onde ainda existem muitas barreiras na cena nacional em respeito à novidades – consequência talvez da falta de audácia em arriscar ao fazer diferente – vivemos na mesmice.
Particularmente eu já tive bastante dificuldade durante anos ao tentar trazer um artista alemão que é meu amigo há mais de 15 anos e que hoje em dia já está se consolidando no mercado brasileiro, acabou de fazer a segunda tour consecutiva por aqui passando por clubes como D-edge ou Vibe. Mas 10 anos atrás quando voltei da europa e falava nesse nome, ninguém queria apostar pela cultura monetarista do ticket-seller que ainda vivemos.
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Painel: “Nova festas, novos públicos”
Descrição: A cena eletrônica atravessa mais um novo ciclo e as festas em locais alternativos são a bola da vez. Representantes dos clubes, das festas e do público falam sobre este novo momento.
Convidados: Rodrigo Nickel (Decibel), Dani Souto (Discoteca Odara) e Luciana Mayume (Coletivo 56)
Por Wesley Razzy (WRX / PATTERNS):
O painel sobre “Novas festas, novos publicos“ foi super cativante em um papo bem descontraido entre os convidados Rodrigo Nickel (Decibel), Luciana Mayume (Coletivo 56), Dani Souto (Odara), junto com a mediadora Bruna Calegari (Hot Content / Subtropical). Fiquei feliz de ter encontrado essa tema dentro do RMC pois acredito que essa nova cena independente tem ganhado bastante expressão e sendo muito saúdavel para a cena eletrônica. Foram abordados alguns pontos sobre como cada um organiza seu evento, buscam seu público alvo e as dificuldades que têm para encontrar espaços diferentes e conseguir suas devidas licensas. Outra grande dificuldade é fazer esses eventos se tornarem rentáveis, tendo sempre o bom senso de não se vender, mantendo sua indentidade e conceito intacto, como explicou Nickel. Entre tudo foi um papo divertido e interessante, o mais importante desses novos núcleos é que você facilmente enxerga a paixão pela música nas pessoas envolvidades e o compromisso sério em fazer algo com qualidade, respeito e responsabilidade, sempre pensando em evoluir a cena.
E aqui mais uma perspectiva sobre o mesmo assunto.
Por Thiago Castilho – Bar da Produção:
Novas festas, novos públicos? Ou mais do mesmo, para os mesmos de sempre? Cabe aqui esse questionamento inicial, pois consolidação e expansão fazem parte de qualquer negócio. Atrair, cativar e manter – é quase um mantra. Em um cenário de recessão econômica, todos sentiram os efeitos da crise invariavelmente. Para o mercado de música eletrônica, alguns fatores como maiores custos com atrações e contratos em moeda estrangeira, custos elevados com infra-estrutura, aumento na tributação, queda no aporte de patrocinadores, redução no poder aquisitivo do público, crescimento e maior concorrência dentro do setor de entretenimento. É um cenário complexo, seguramente. Mas ele segue evoluindo com força. O sul do Brasil já representa a principal força motriz dessa cultura em três variáveis: público, artistas e produtores.
Esse é um mercado que cresce a cada ano e a crise só o desacelerou. Algumas tendências tornam-se emergentes e tem mudado o mercado: eventos de rua de médio e grande impacto vêm mudando o público, seus hábitos e gostos; Festivais em locais fantásticos são planejados, mas ainda encontram resistência do grande público; Grandes festivais pontuam o calendário, ampliando o mercado a cada edição; Mais bares aderem à cena eletrônica com apresentações menores; As pessoas além de mais exigentes musicalmente, também passam a preferir eventos abertos, mais casuais e de menor custo. Nesse cenário, os clubs são afetados diretamente e a engenhosidade de seus gestores torna-se crucial, pois estes, apesar da crise que os permeiam, são instituições elementares na cultura da e-music – é lá que tudo começa. Assim, o foco dos clubs é direcionado para a realização de menos eventos e com melhor qualidade, fortalecer o trabalho de parceiros especializados, reunir núcleos significativos criando sinergia, desenvolver talentos locais, buscar espaços maiores para eventos especiais, fortalecer aspectos do atendimento e serviços complementares, e também melhorar a experiência como um todo. Uma coisa é fato, as pessoas continuarão procurando diversão e gente jovem disposta a curtir “como se não houvesse amanhã” continuam aparecendo.
Um reflexo curioso de como o mercado se reinventa é a explosão de novos artistas e eventos alternativos surgindo, atingindo nichos específicos de público e expandindo o leque de criatividade sonora. Tecnologia e cultura são os pivôs dessa mudança e evolução. A primeira, exponencial e revolucionária, facilita com que pessoas comecem a tocar mesmo sem ter anos de estudo musicais (algo impensável para as outras gerações de instrumentos analógicos), mas também, se colocada nas mãos de um produtor profissional, gera possibilidades sonoras infinitas. Quem não tinha espaço antes, agora, de alguma forma, consegue representatividade. Quem quer vai e cria sua label, monta um time, produz sua festa e faz música – basicamente. De fato, bem mais acessível que outros gêneros. Agora, essa representatividade, não necessariamente, gera maiores retornos financeiros, visto que na média o ticket médio dos eventos caiu, os cachês diminuíram, patrocinadores não se emocionam como antes e o público está pulverizado dentre tantas opções. É necessário muito amor. Sim, e o amor à cultura da música eletrônica parece já ter entrado no DNA de quem movimenta a cena. O sentimento é compartilhado também por todos os apreciadores dessa cultura, seguidores fiéis, aficionados e novos entrantes. Paradoxalmente, eventos de música eletrônica se assemelham a cultos religiosos.
Batidas repetitivas, sons gulturais, transe coletivo, identificação grupal, líderes carismáticos, códigos de conduta moral, gente toda de preto usando cordões místicos, enfim, por aí vai. Sim, está tudo aí pra oficializarmos um culto, e essa sociedade cada vez mais liberal, esquerdistas de plantão, só favorece esse desenvolvimento. Mas dessa vez, a new age refina um culto à liberdade de expressão, acima de tudo. Cá entre nós só falta o setor não pagar imposto.
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SALA SKOL BEATS
Painel: Mixagem, o processo fundamental para qualidade final.
Descrição Se você quer ter o resultado sonoro de suas produções como os grandes artistas, algumas etapas devem ser respeitadas. Muito pensam que a masterização resolverá todos os problemas, mas isso é um engano. Conheça técnicas e conceitos para elevar as mixagens a um patamar profissional, usando compressão, equalização, efeitos de ambiência, visão de mixagem, disposição dos elementos no espectro e no panorama, como deve estar a sua a mix para ir para a masterização.
Convidado: Danilo Bencke (Danko)
Por: ANTONY PINHEIRO – DJ ALLP:
O assunto Mixagem é provavelmente um dos assuntos mais importentes na produçãode uma track.
O posicionamento e volume de cada camada devem ser analisados com cuidado para que cada timbre ocupe seu devido lugar, sem que atrapalhe nenhuma outra camada. A qualidade da track depende muito da mixagem, pois provavelmente nenhuma track faria sucesso sem a mixagem. Se a track não está soando bem dificilmente o público pararia para ouvi-la. Por isso, o profissional de mixagem, ou o produtor musical, desempenha um papel importantíssimo na qualidade final da track, visualizando a track finalizada e colocando esta visão em prática no momento da mixagem.
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Painel: Turbine suas produções com as plugins da Native Instruments
Descrição A empresa alemã Native Instruments é reconhecida mundialmente pela qualidade de seus softwares e hardwares tanto para o mercado de produção quanto o mercado de DJs. Nesse workshop mostraremos o poder dos softwares de produção da Native Instruments e como essas ferramentas pode elevar suas produções ao próximo nível.
Convidados: Matheus Basso (Jayboo) AIMEC
Por MATEUS PELEGRINELLO:
É muito importante para o DJ Produtor conhecer o máximo de ferramentas que podem tornar o prcocesso criativo mais eficiente e profissional. Os plugins são ferramentas numerosas e com incontáveis utildades. Eu destacaria que os três plungins apresentados são simples de utilizar e podem aumentar muito a qualidade da produção, diferenciando um trabalho amador de um profissional. No meu caso, vejo que a quantidade de plugins no mercado é enorme e, as vezes, não sei qual escolher conforme a minha necessidade, por isso é importante ter contato com os feedbacks de Produtores mais experientes que eu e assim poder escolher as melhores soluções em software e hardware;