Da redação
O ano de 2016 nos trouxe novos eventos e produções eletrônicas entre os mais variados ritmos da dance music. Como tradição e matéria quase obrigatória, elaboramos a lista com os destaques do ano. Para isso, convocamos alguns de nossos colaboradores da edição impressa para a árdua missão de elegerem, entre as dez categorias definidas — música ou EP, gravadora, VJ, DJ, live, núcleo ou festa, club, festival, álbum e artista —, as suas preferências pessoais. Aproveite para concordar, discordar e até mesmo odiar, mas, sobretudo, pesquisar os nomes que você ainda não conhece. Boa leitura!
ALEXANDRE ALBINI
MÚSICA: “Saibot” (Stimming)
Última faixa produzida do álbum Alpe Lusia, esbanja técnica, riqueza musical e um break com um trecho da Orquestra de Budapeste.
GRAVADORA: Sushitech
Com lançamentos que incluem Ion Ludwig, Delano Smith e Steve O’Sullivan, o selo berlinense iniciado em 2005 primou pela qualidade em 2016.
VJ: Erms
Um dos responsáveis pelas projeções nas Olimpíadas do Rio, fez também boas passagens por clubs e festas importantes do país.
DJ: Ricardo Villalobos
Tive a oportunidade de vê-lo esse ano no OFF-Week e ADE em duas verdadeiras aulas de construção de set, repertório e mixagens.
LIVE: James Blake (Sónar Barcelona)
Através de uma musicalidade extrema pelo qual é conhecido, proporcionou uma apresentação inesquecível numa atmosfera de fato especial.
NÚCLEO: Detroitbr (SC)
Formado há cerca de dois anos em Itajaí, promove eventos bimestrais em que a vanguarda da música eletrônica é sempre o elemento principal.
CLUB: Warung (SC)
Inserido em um ambiente convidativo e aclamado pelo público, cada espaço é pensado para oferecer o maior conforto aos frequentadores.
FESTIVAL: Sónar Barcelona
Curadoria irretocável, sound system dos mais potentes, e uma ótima estrutura para que cada pessoa possa ter a melhor experiência possível.
ÁLBUM: Irrbloss(Dorisburg)
Integrante do duo sueco Genius Of Time, Alexander Berg lançou em fevereiro um dos seus melhores trabalhos sob a alcunha de Dorisburg.
ARTISTA: Roman Flügel
Seja pelo álbum All The Right Noises, DJs sets impecáveis, ou selos como Dial e Hypercolour, conquistou destaque de diferentes formas em 2016.
ANDERSON SANTIAGO
MÚSICA: “Guap” (Yaeji)
Yaeji é nome quente na cena nova-iorquina e dona de um house experimental classudo.
GRAVADORA: Deewee
A gravadora belga lançou em 2016 muitas faixas de artistas novatos e criativos. Olhos grudados neles.
VJ: Spetto
O seu trabalho nas Olimpíadas do Rio arrebatou a atenção do mundo inteiro. Reconhecimento mais que merecido.
DJ: Anna
Com vários prêmios em 2016, se destaca no mercado internacional devido ao seu techno cheio de frescor e atitude.
LIVE: Teto Preto
Incrível fusão de techno com música brasileira capaz de levantar qualquer dancefloor.
FESTA: Mamba Negra (SP)
O mix de jovens sedentos para ouvir techno com a escolha das melhores locações improváveis da cidade são o segredo desse sucesso.
CLUB: D-EDGE (SP)
Permanece no topo por proporcionar a melhor experiência indoor em termos de line up, soundsystem e iluminação.
FESTIVAL: Marisco
Uma boa alternativa para quem curte disco, estilo geralmente esquecido em megafestivais, mas que tem muitos fãs no Brasil.
ÁLBUM: Ructions (Matador)
Álbum de techno obscuro e atmosférico, para degustar no fone de ouvido ou numa pista de dança intimista.
ARTISTA: Stephan Bodzin
Criativo e experiente, seu Essential Mix, na rádio BBC, foi, de longe, o melhor do ano.
DANILO MORTTAGUA
MÚSICA: “The Heart Of Noise“, Jean-Michel Jarre & Rone.
Com harmonias magicas, tambores cinemáticos e atmosfera espacial, é uma verdadeira viagem ao `Coração do som”.
GRAVADORA: Anjunadeep
Continua sendo uma das mais profundas e delicadas da história da musica eletrônica. A compilação `Anjunadeep Vol.07″ é profunda e genial, entre grandes lançamentos.
VJ: Vagalume
Criatividade e o perfeito sincronismo entre o audio e o visual o definem. Consegue captar o clima, sensualidade e atmosfera das músicas executadas pelos DJs de maneira maestral.
DJ: Adriatique
O duo transita entre o techno, tech house e progressive house com perfeição, envolvendo a pista com um groove explosivo e dançante, porém melódico e introspectivo.
LIVE: Stephen Bodzin
Seu live é muito peculiar, com o foco em um bass line gordo e rasgado, predominantemente melódico, com harmonias complexas e uma presença de palco incomparável.
NÚCLEO: RIO ME (Rio de Janeiro)
Com grandes nomes nacionais e internacionais, se destacaram por fugir do modismo nacional do “Brazilian Bass” e proporcionar experiência dentro do techno e house music.
CLUB: Pista Underline (Green Valley)
Um clubinho dentro de um clube gigante, foi uma das gratas surpresas da cena eletrônica nacional, trazendo grandes nomes.
FESTIVAL: Universo Paralello
Nada se compara à magia que acontece nas areias de Pratigi. Foi uma das edições mais memoráveis, com destaque para a pista UP CLUB.
ÁLBUM: Opus, Eric Prydz
A faixa OPUS, que leva o titulo do álbum, foi um dos maiores hits de 2015-2016, tanto na cena mainstream como underground. Um dos melhores álbuns da história da dance music.
ARTISTA: Eric Prydz
Unanimidade no circuito underground e mainstream. Lançou o álbum OPUS, impressionou com um mega show de hologramas ao vivo em sua mini tour, e lançou EPs como Cirez D de techno e Pryda de Progressive.
FELICIO MARMO
MÚSICA: “Nasty” (Marc Spencer)
Bomba certeira, trouxe o bassline sujo do som inglês de volta para o centro do mundo.
GRAVADORA: Confession
Com ótimos lançamentos neste ano, o futuro já é passado pra gravadora de Tchami.
VJ: Spetto
É um artista que nos convida ao sonho com suas megaprojeções. 2016 foi o ano dele!
DJ: Flava D
A guerreira do UK Garage se destacou no mix pela Fabric e tocou nos maiores festivais.
LIVE: Teto Preto
É um happening sonoro que merece ser vivido por quem ama música independentemente de rótulos.
NÚCLEO: Dirtybird
Celebrando 11 anos do primeiro lançamento, segue se renovando enquanto um núcleo sólido de house.
CLUB: Air Rooftop (SP)
Tanto pela curadoria musical quanto pela escolha de um dos pontos mais incríveis do centro de São Paulo.
FESTIVAL: Jim Beam
Andar pela Praça Dom José Gaspar curtindo uma programação freestyle de alto nível foi a boa surpresa de 2016.
ÁLBUM: Hello Clouds (Justin Martin)
Só ele para colocar as melodias de “Odyssey” no mesmo disco que traz o bass de “The Feels”.
ARTISTA: Marc Spence
Produz há uma década e, após maturar suas referências, devolveu ao mundo suas melhores criações no último ano.
FELIPE TIRADENTES
EP: Speicher 90 (Gui Boratto e Renato Ratier)
Dois pesos pesados se uniram pra fazer esse EP de tech house consistente e contemporâneo.
GRAVADORA: D.O.C.
A sublabel da Kompakt vem fazendo um grande trabalho ao lançar artistas brasileiros mundo afora.
VJ: Chico Abreu
Sempre uma das atrações de qualquer gig por onde passa. Já chegou ao terceiro lugar no Mundial de VJs.
DJ: Paula Temple
Faz DJs sets com um setup incrível, quase um live.
LIVE: Stephan Bodzin
Live hipnótico, dançante e cheio de texturas. Imperdível!
FESTA: ODD
Resgatou o que há de mais importante na cena clubber para ocupar espaços interessantes no Rio e em São Paulo.
CLUB: Fabric (Londres)
Após ter a licença revogada, motivou protestos de clubbers mundo afora e conseguiu a autorização para reabertura.
FESTIVAL: Dekmantel
Um dos mais concorridos festivais europeus dos últimos anos traz sempre line up e atmosfera brilhantes.
ÁLBUM: All the Right Noises (Roman Flugel)
Tech house abstrato e experimental que funciona tanto em pistas de dança como em momentos mais intimistas.
ARTISTA: Green Velvet
Versátil e inovador, está de volta ao topo. Em 2016 foi headliner de importantes festivais e alcançou o top geral de vendas no Beatport por mais de uma vez.
FRANCISCO CORNEJO
MÚSICA: “Warg” (Recondite)
Pela elegância austera na levada e o extremo cuidado na fabricação de sons e melodias.
GRAVADORA: Running Back
Por mais um ano fez todo mundo correr atrás deles, e do prejuízo.
VJ: dmtr
Por tudo que fez na Mareh e Babel neste ano – e olha que a concorrência foi pesada. Fotocromatismo cibernético.
DJ: Marcio Vermelho
É um DJ dos DJs e finalmente está granjeando o espaço merecido, fazendo bricolagens extremamente vivazes e inventivas.
LIVE: Lumen Craft
Refinando tanto o conteúdo visual quanto o musical; elevou suas composições e apresentações a outro patamar de excelência.
FESTA: Subdivisions
Por fazer coisas fantásticas em São Paulo, um lugar difícil de se destacar pelo mero volume de núcleos fazendo algo interessante.
CLUB: 88 (Campinas)
A proximidade de uma metrópole pode ser uma dádiva ou infortúnio, e o club vem melhorando em todos os sentidos.
FESTIVAL: Warung Day
Pelo line-up eclético e valores de produção que se puseram acima de qualquer percalço ou crítica.
ÁLBUM: Basar (Africaine 808)
Um álbum no qual cada faixa é excepcional e faz absoluto sentido ao todo.
ARTISTA: David Mancuso
Sempre vale lembrar de alguém que originou praticamente tudo que conhecemos como digno de ser chamado de festa ou DJing atualmente.
GABRIELA LOSCHI
EP: 2 The Sky (DJ Metatron / Traumprinz)
O que dizer de um trabalho que termina falando sobre cura e unidade? Nada mais adequado para 2016; sendo “2 The Sky” e “2 Bad” também as minhas faixas favoritas do ano.
GRAVADORA: Giegling
Trouxe os EPs, álbuns e compilações mais consistentes de uma jornada em que a conexão com planos mais profundos se fez urgente.
VJ: Ortega
Sintetizou de forma cada vez mais madura sua versatilidade em projetos, clubs e noites que exigiram diferentes e densas abordagens.
DJ: Ben Klock
Já o vi várias vezes, mas só esse ano foram três. Seus sets transparecem maturidade em viagens únicas, sólidas, poderosas e emocionais ao mesmo tempo.
LIVE: p:anorig (Derrick May e Francesco Tristano)
Melhor live de um ano em que o techno esteve em evidência, mas não sempre com esta singularidade.
FESTA: Subdivisions
Consolidou-se como uma das melhores festas de São Paulo, acreditando em sonoridades minimalistas e nomes ousados para a cena brasileira.
CLUB: 88 (Campinas)
2016 foi o ano do clubinho de Campinas, que apostou em artistas cada vez mais consistentes para o interior de São Paulo.
FESTIVAL: Fusion
Em 20 anos, esse festival alemão, capaz de mudar nossas concepções, se tornou um evento para 80 mil pessoas sem divulgação, e faz agora o seu primeiro break.
ÁLBUM: Moodymann (DJ-Kicks)
Não só traz ricas influências, como mostra que um artista pode carregar mensagens políticas sem se declarar. Trabalho maravilhoso que ouvi no loop.
ARTISTA: Traumprinz (DJ Metatron / Prince Of Denmark)
Seja como DJ Metatron, Traumprinz ou Prince Of Denmark, esse artista misterioso que só faz crescer o hype em torno de suas ótimas produções, me fez lembrar que a beleza pode coexistir com o caos externo e que arte, amor e união são as respostas.
LUCAS ARNAUD
MÚSICA: “Dont Let Me Down” (The Chainsmokers)
“Dont Let Me Down” se destacou no cenário internacional por ser simples, com ótimo vocal.
GRAVADORA: Deepink
Trouxe muitas tracks boas nesse ano. Músicas muito bem produzidas e com sound design diferenciado.
DJ: Liu
Se destacou não só por sua habilidade, mas por seu carisma e bom humor. É um artista talentoso que ama o que faz.
CLUB: Laroc
Os organizadores do Laroc se empenham para realizar festas com ótimos lines. Consequentemente, o crescimento e o sucesso do club foram vertiginosos.
FESTIVAL: Tomorrowland Brasil
Ainda não existe festival que supere a vibe do Tomorrowland, seja no Brasil ou na Bélgica. Line espetacular, lindos cenários e palcos de cair o queixo.
ARTISTA: Cat Dealers
Seu sucesso foi fruto de muito empenho e planejamento (além de talento, obviamente!).
LUCAS DONE
MÚSICA: “D-04” (Z@P)
Cria um clima incrível na pista com um synth acid. É linda!
GRAVADORA: Melliflow
Selo dirigido pela Vera e iniciado esse ano, já lançou faixas de Spacetravel, Ak41, And.Rea e Z@P.
VJ: Fixo
VJ oficial da Mamba Negra. Toquei em uma festa em que ele cuidou da arte visual e foi simplesmente lindo.
DJ: Manara
Em todas as vezes que o vi tocando, pude perceber uma identidade que poucos conseguem. Ousadia resume isso muito bem.
LIVE: Juan Farcik
Misturando timbres que faz qualquer produtor quebrar a cabeça, o artista cresce firmando sua identidade.
DJ SET: Junki Inoue
A identidade e a perfeição nas mixagens me fez saber o motivo de sua crescente na Europa.
FESTA: Subdivisions
Uma das melhores coisas que tem acontecido no Brasil, prezando por itens essenciais para criar uma noite inesquecível.
ÁLBUM: You Find The Key (Fumiya Tanaka)
Conhecida por quem gosta de minimal, a Perlon não poderia estar de fora dos destaques de 2016.
ARTISTA: Lowris
Seu trabalho dentro da Minibar certamente faz ele merece ser o artista destaque deste ano.
MOHAMAD HAJAR NETO
MÚSICA: “Killing Time” (Nicolas Jaar)
O novo álbum de Nico pode não ter superado o anterior no conjunto da obra, mas a música que abre o lançamento é uma verdadeira obra-prima.
GRAVADORA: Steyoyoke
Lançou a brasileira BLANCAh ao mundo, além de contar com um belo casting e uma musicalidade consistente. Foi a mais presente em minhas pesquisas.
VJ: Susie Sie
Não é exatamente uma VJ, mas uma artista incrível que cria representações visuais abstratas para músicas de produtores ou de campanhas publicitárias.
DJ: Vera
Apesar de duas décadas de estrada, a alemã continua atualizada e com vontade, tocando e encantando os diversos lugares que visitou em 2016.
LIVE: bmind
Impressionando com uma apresentação live hipnótica e complexa, o brasileiro do interior de SP conquista a pista sem abusar de grooves fáceis.
NÚCLEO: Laguna Music
Neste ano tive contato com inúmeros núcleos e a Laguna foi a melhor novidade, trabalhando com seriedade e amor em uma cena saturada de opções.
CLUB: Vibe (PR)
Após uma renovação em sua comunicação e curadoria, o club mais tradicional de Curitiba completou 15 anos em uma ótima crescente!
FESTIVAL: Warung Day
Realizado em um lugar incrível que é a Pedreira Paulo Leminski, se tornou um dos principais festivais de música eletrônica do país.
ÁLBUM: Emergence (Max Cooper)
Muito mais do que um conjunto de ótimas músicas, utiliza-se de artes visuais e tecnológicas para contar a história do universo, de uma maneira bela e abstrata.
ARTISTA: Stephan Bodzin
É hoje um dos nomes mais respeitados do meio, lançando por grandes selos e apresentando seu live no mundo todo.
RODRIGO AIRAF
MÚSICA: “Dead End Thrills” (Cubicolor)
Imersiva e poderosa, é uma das faixas que eu ouço quase todos os dias.
GRAVADORA: mau5trap
Com um time sensacional de artistas, é a dona das minhas playlists preferidas.
VJ: Spetto
Se você viu o videomapping da abertura das Olimpíadas, entenderá a minha escolha.
DJ: Victor Ruiz
Deu um ótimo reset no seu som, foi abraçado pelo público e merece todo o respeito.
LIVE: Zopelar
Me presenteou com uma das noites mais incríveis do ano no aniversário do 5uinto.
FESTA: ODD (SP)
Rolê sem frescuras, com boa música e todo tipo de gente
CLUB: 5uinto (Brasília)
É a minha segunda casa. Nunca deixarei de amar e só passei bons momentos por lá.
FESTIVAL: Lollapalooza Brasil
Só o Perry Farrell ainda não aceitou que o Lolla é um incrível festival eletrônico (risos).
ÁLBUM: Alpe Lusia (Stimming)
O empenho e a autenticidade do Stimming transformaram Alpe Lusia na obra do ano.
ARTISTA: Stephan Bodzin
Um álbum lindo e um live cheio de alma fazem dele um maestro do techno melódico.
RODRIGO CURY
EP: Hammocks Go West (Javi Redondo)
Pela textura fina das bases e dos kicks surpreendentes durante as faixas.
GRAVADORA: Pampa Records
Pelos lançamentos do ano e pela primeira coletânea do label, compilada pelo fundador DJ Koze.
VJ: Guilherme Pinkalsky
O cara que projeta no Elevado (SP) durante o projeto S*lar, que acontece um domingo por mês.
DJ: Mauricio Lopes
Mesmo há tanto tempo discotecando, segue completamente atualizado e demonstrando total bom gosto.
LIVE: Bruno Belluomini
Pela seriedade com que leva o techno obscuro e industrial.
FESTA: ODD
Pelas atrações que estão trazendo e por fazerem num formato que vem funcionando muito bem.
CLUB: Baalsaal (Hamburgo)
Por suprir a falta do Golden Pudel, que acabou após um incêndio.
FESTIVAL: Name it (Lille – França)
São três dias e dois locais diferentes em uma cidade pra lá de interessante.
ÁLBUM: & (Michael Mayer)
Pela variedade de estilos e gêneros das faixas. Todas de extremo bom gosto e muito bem selecionadas.
ARTISTA: Gold Panda
Por criar atmosferas distintas em diferentes horários que costuma tocar.