Nesta semana, o D-EDGE recebe duas grandes atrações internacionais. Na quinta-feira (20), durante a Moving, o club abre suas portas para o belga Lost Desert, da All Day I Dream. Já no dia seguinte (21), é a vez da Freak Chic apresentar Mathew Jonson, um dos mais criativos e influentes nomes do minimal techno.
Abaixo, elencamos cinco fatos sobre cada um deles para você saber mais sobre suas trajetórias.
5 fatos sobre Lost Desert
Música
A música de Lost Desert é caracterizada por suas paisagens sonoras atmosféricas e etéreas, combinando elementos de deep house e melodic house. Suas faixas frequentemente incorporam melodias hipnotizantes, linhas de baixo profundas e texturas sonoras complexas.
Parceria
Ele é mais conhecido por suas colaborações com Lee Burridge. Juntos, lançaram várias faixas e EPs de sucesso, que se destacam na cena eletrônica underground, incluindo as músicas “Lingala” e “Mibale”, que foram bem recebidas por críticos e fãs.
Os dois também já produziram uma faixa sobre a própria amizade, “My Time With You”, e Burridge chegou a ser o autor do texto biográfico utilizado pelo amigo nas redes sociais.
All Day I Dream
Lost Desert é um artista chave na All Day I Dream, gravadora fundada por Lee Burridge e Matthew Dekay em 2011. A label é conhecida por promover artistas que criam música eletrônica emocional e melódica, com traços orgânicos. O DJ e produtor belga lançou grande parte de seu trabalho através dela, tendo sido um dos maiores definidores de sua identidade sonora.
Mistério
Para além do fato de ter nascido na Bélgica, de seu nome verdadeiro (Patrick Bruyndonx) e do fato de que passou por uma delicada cirurgia no coração ao final de 2022, onde chegou a estar ameaçado de poder voltar a atuar como DJ e produtor, pouco se sabe sobre a vida pessoal de Lost Desert. A opção por se manter discreto permite que a música fale por si, criando uma aura de mistério ao redor de sua persona artística.
Ao vivo
Além de suas produções de estúdio, Lost Desert é conhecido por seus DJ sets, que costumam ser imersivos e carregados de uma energia suave. Além de frequentemente integrar os showcases da All Day I Dream, o artista já passou por rolês como Burning Man, BPM Festival, fabric, Warung, Brooklyn Mirage e Studio 338.
5 fatos sobre Mathew Jonson
Música
O estilo de Mathew Jonson é frequentemente descrito como uma fusão de minimal techno, house e jazz. Ele é conhecido por suas paisagens sonoras complexas, ritmos intrincados e linhas de baixo poderosas. Suas produções são frequentemente caracterizadas por longas construções e variações dinâmicas. Assim, o artista canadense realmente é autor de um estilo bastante único, facilmente detectável e profundamente influente.
Algumas de suas faixas mais conhecidas incluem “Marionette”, “Decompression” e “Symphony for the Apocalypse”, e ele também é conhecido por ter assinado remixes para nomes como Moby, The Chemical Brothers, Nelly Furtado, Inner City, The Martinez Brothers, Seth Troxler, Goldie e Joseph Capriati.
Talento precoce
Graças à influência familiar, o DJ canadense radicado em Berlim está envolvido com a música desde criança. Aos sete anos, aprendeu a ler partituras, a tocar bateria de jazz e a fazer parte de uma banda escocesa de gaita de fole, na qual era o único não adulto. Dois anos depois, foi apresentado ao piano clássico e aos sintetizadores analógicos, graças ao trabalho do pai como músico.
Na adolescência, descobriu o hip hop e já estava criando os próprios beats. Seu projeto atual começou em 2001, quando tinha 23 anos de idade.
Jazz eletrônico
Em paralelo à carreira solo na dance music, Jonson também se destaca com o grupo Cobblestone Jazz, formado em 2002 com Danuel Tate e Tyger Dhula. Nele, os artistas partem dos princípios musicais do jazz para fazer música eletrônica experimental, de formato livre e repleta de improvisos.
Salva-vidas
Se hoje ele “salva vidas” através da música, Mathew chegou a trabalhar como um salva-vidas de piscina na juventude. Também cogitou ser um chefe de cozinha, mas não teve jeito: a música falou mais alto.
Ao vivo
Jonson é um ávido utilizador de equipamentos analógicos e é conhecido por sua extensa coleção de sintetizadores vintage e modernos. Através do uso deles ao vivo, sua performance live é considerada como uma das melhores do cenário eletrônico em todo o mundo.
O produtor frequentemente utiliza uma ampla gama de equipamentos analógicos e digitais durante suas apresentações, criando sets dinâmicos e improvisados que se adaptam à energia do público, o que já o levou a tocar em festivais como Sónar, Movement Detroit e Awakenings.
Por assessoria