Copini conta como foi sua estreia no Amsterdam Dance Event e outras novidades

Por Maria Angélica Parmigiani

Foto de abertura: divulgação

Os ventos têm soprado de maneira bem promissora para o jovem Copini. No ano passado ele figurou o line up de nada mais nada menos que uma festa no emblemático Amsterdam Dance Event, ao lado de outros brasileiros como ANNA, Wehbba e TERR, que também se apresentaram durante o evento. 

Convidado pela gravadora Coldharbour Black, de Markus Schulz, ele firmou o relacionamento que tem sido construído por ali e sem sombra de dúvidas, deixou sua marca em um solo inegavelmente fértil para a dance music. Agora, ele prepara-se para uma tour no Chile — um retorno ao país que já o recebeu anteriormente — e nos conta um pouco sobre as últimas experiências, o que colheu após a vivência em Amsterdam e o que vem por aí!

HM – E aí Copini, tudo bem? Bom, primeiramente, conte-nos como foi estar lá no ADE e como foi tocar no maior evento de música eletrônica do mundo?

Oi, pessoal! Tudo pareceu como um sonho, a todo momento se passava um filme na minha cabeça, de tudo que já passei como artista, todo esforço, trabalho e dedicação tava valendo a pena. Um lugar onde eu frequentava muito e sonhava em me apresentar estava ali na minha frente, mas dessa vez com um flyer gigante com meu nome escrito na parte de fora do club, sensação inexplicável.   

HM – Diferente das vezes anteriores, o que você percebeu de diferente frente à pandemia e quais foram as temáticas que te chamaram atenção?

Primeiro que o ADE foi em um formato diferente, onde não havia palestra e workshops como em todos os anos, festas até a meia noite, mas foi uma energia incrível. Depois de um longo lockdown (que agora está de volta) tivemos um ADE que as pessoas estavam descarregando aquela energia que estavam guardando a muito tempo trancados em casa. Foi muito bom voltar em grande estilo, e apesar das dificuldades eu consegui tocar nesse evento grandioso.

 
 
 
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HM – A Holanda é famosa por dar uma verdadeira aula no quesito produção de eventos e prestação de serviço ao público, você pôde novamente confirmar isso? Quais eventos você curtiu por lá?

Creio que o ADE é um criador de tendências, desde os eventos quanto na música. São muitas novidades impressionantes, produções que são difíceis de encontrar aqui no Brasil. Fui pra Afterlife e Drumcode no Gashouder, Mathame na De Markantine além da minha gig no Melkweg que foi inacreditável.

HM – Soube que você, inclusive, gravou um set em um dos rios na Holanda, isso vai ao ar quando exatamente?

Sim! Essa foi talvez a experiência mais marcante da minha vida. No momento em que estava no barco tocando parecia tudo de mentira. Navegamos por quase toda a cidade por 3 horas. Foi uma experiência inacreditável que vou mostrar pra vocês no dia 3 de fevereiro.

 
 
 
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HM – E agora voltando, o que você sente que se maturou ai dentro de você enquanto profissional? Quais são os próximos passos?

Tenho esse vídeo para lançar agora. Tenho um EP que vou lançar em uma gravadora de caras que são meus ídolos (contarei em breve). Além de gigs fora do país.

HM – Você tem uma tour prevista para o Chile nos próximos meses e já existe uma relação já firmada com os coletivos lá, não é? Conte-nos um pouco sobre isso.

Sim! Estou indo ao Chile agora em fevereiro, e estou criando uma relação incrível com esse país já. Tive a oportunidade de conhecer uma pessoa incrível que está cuidando da minha marca e datas no Chile, o De La Cruz, junto com a Houtec.

HM – Não poderia deixar de perguntar para você como tem sido esse momento de transição da pandemia para você? Tem rolado gigs? Se sim, como tem sido sua percepção em relação ao público?

Olha, está sendo surpreendentemente bom. No começo da pandemia eu era um artista que não tinha muitos lançamentos e nem datas. Estamos no fim da pandemia e hoje eu tenho várias datas internacionais, mais do que aqui no Brasil, o que é bem curioso, estou bem feliz vendo minha carreira internacional crescendo. Vejo que o público está mais vibrante e feliz por estar de volta às pistas, foram muitos meses de espera para o retorno das festas.

 
 
 
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HM – Para fecharmos, qual maior conselho pós ADE você pode dar para os novos artistas que estão ingressando nesse mundo? Obrigada!

Primeiro de tudo, trabalhar e estudar muito, depois acreditar em você, mesmo quando ninguém mais acredita.

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