Por Cesar Nardini
No mês de maio, a cena da música eletrônica nacional ganhou uma nova gravadora, natural de Santa Catarina, que destaca a combinação das batidas 4×4 com as belezas naturais que o estado proporciona.
A Dif Records nasceu em meio a necessidade de trazer algo fora do que já está rolando no cenário hoje em dia, e colocando sob os holofotes a sensação do deep house que invadiu o Brasil em meados de 2015.
Desde o começo do projeto, duas faixas já foram lançadas, de nomes que estão em ascensão na cena brazuca, Jame C e o duo Cla$$ & JCult. E já tem novo lançamento à vista, Roddy Lima – pre-save disponível aqui.
Em entrevista com Ruan Guilherme, A&R da Dif Records, fizemos algumas perguntas para você aí que ainda não conhece possa se contextualizar e ficar por dentro do que está rolando!
HM – De onde surgiu a ideia de começar o selo?
É nosso desejo construir uma história e tornar a Dif Records uma gravadora clássica e icônica pensando no longo prazo. Além de ser uma maneira de expressar nossa visão artística e mostrar para os novos produtores tudo aquilo que acreditamos e respeitamos dentro da cultura.
HM – Como foi o processo para tirar o projeto do papel até o lançamento do primeiro som?
Foi um processo bem longo, pra falar a verdade, estamos buscando transformar a gravadora em um negócio estruturado e que possa realizar uma boa entrega aos artistas envolvidos, e essa necessidade nós fez ir a fundo em todas as áreas.
HM – Porque Dif Records? Qual o conceito por trás deste nome?
É um termo utilizado entre nosso meio para referenciar ao algo diferente e resolvemos utilizar esse nome na marca por ser de fácil adesão e simples, além de expressar o que estamos buscando: o diferente.
HM – Já sobre a linha de som da gravadora, qual ou quais gêneros serão assinados pela Dif?
Toda a história da gravadora será fundamentada no deep house, pois é o som que nos fez ingressar nesse mundo e ouvimos até hoje. Acredito que o deep house é algo atemporal e sempre estará presente em nosso dia a dia, mas, isso não nos impedirá de lançar outras sonoridades como o tech house que é o som do momento.
HM – Na parte visual da gravadora podemos notar praias e paisagens, por que esse tema foi escolhido? Qual a relação entre a label e a natureza?
Queremos mostrar a vivência de nosso estado e o que nos fez amar o eletrônico. Além disso, Santa Catarina possui belas praias e sem dúvidas isso interfere no ambiente e sonoridades da região, é a combinação perfeita de música eletrônica com praia, basicamente isso.
HM – O que podemos esperar da Dif em 2022?
Um ano de consolidação, que estamos buscando acertar os nomes que serão destaques num futuro próximo. Estamos construindo um catálogo valioso e que será fonte de pesquisa por muitos daqui alguns anos.
E aí? Curtiu? Então não deixe de dar o play e acompanhar os próximos releases!
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