Com expectativa de 5 mil pessoas no festival, Seas retorna para onde tudo começou: Surreal Park

Por Maria Angélica Parmigiani

Foto de abertura: divulgação

A marca de música eletrônica catarinense Seas Label está de volta repaginada e recolocada. Para celebrar sua existência e quebrar o jejum forçado durante a pandemia, os líderes do projeto somaram forças com o Surreal Park para um novo formato de evento: o Seas Festival. Com data marcada para sábado, dia 16 de julho, o evento sediado no espaço multidisciplinar de Renato Ratier, irá receber a cantora Marina Sena e o rapper Jean Tassy como destaques, além de nomes internacionais do eletrônico como Sidney Charles e Rafa Barrios. E não pode faltar as pratas da casa, como Danee, Dbeat, Haustuff, Hig Thao, Knines, Kobbaia, Küste, Less, Marc, Marcos Deon, Nezello, Samoldshit, Smooth n’ Dizzy, Thariel, Ziembik, entre outros, totalizando 25 atrações.

 
 
 
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A expectativa é colocar cinco mil pessoas no evento, divididas entre palcos temáticos, além de trazer exposições de arte e fotografia, desfiles de moda assinados por flash tattoo, gastronomia e experiência gamer. A história do festival tem também um fato “curioso” em sua materialização. A Seas realizou, anos atrás, uma edição no espaço que hoje chama-se Surreal Park e um dos DJs headliners em questão, era Renato Ratier, que instantaneamente se apaixonou pelo espaço e o resto da história vocês já sabem.

Conversamos com Nezello e Cauê Basadonna para saber mais detalhes desse reposicionamento da marca e das expectativas para o evento.

HM – Olá meninos, tudo bem? Obrigada por essa entrevista. Que novidade legal essa do festival, adoramos saber. Conte pra gente como surgiu essa iniciativa. A gente acompanha a Seas e percebe que há tempos vocês buscam trazer sonoridades que vão além do eixo house/techno. Era um sonho antigo que ganha vida?

Caue – Oi pessoal! Agradecemos pela oportunidade de estar contando um pouco sobre a vida da Seas. Com certeza o que vem acontecendo é um sonho antigo saindo do papel, muito se era especulado entre nós a realização dos eventos multiculturais em 2019. Infelizmente não pudemos torná-lo realidade na época, mas como todo lado ruim tem seu lado bom, conseguimos utilizar todo esse período a nosso favor para entregar o Seas Festival 2022.

HM – E como foi o processo de curadoria artística? O que vocês estavam buscando no momento que decidiram estes nomes?

Nezello – Foi um misto de sentimentos e desejos por artistas que de alguma forma se conectam com a musicalidade por inteiro, das estrelas do pop e rap brasileiro. Marina Sena e Jean Tassy mostram o que mais temos enraizado em nossa cultura nacional. Os gringos são já pedidos de edições passadas que trazem a essência de onde surgiu o festival, na música eletronica. Por fim, todos os artistas escalados foram em uma seleta escolha e busca para nos entregarmos de forma multicultural e nos tornando destino no Brasil por amantes do entretenimento do país inteiro.

HM – O Surreal entra na história através desse “encontro místico” no passado. Como foi essa história? E como vocês se conectaram atualmente para realizar o projeto?

Nezello – Foi nesse espaço que construímos nossa “liberdade de mercado” podendo direcionar todos nossos sonhos e propósitos. Hoje voltar com essa conexão em um lugar que por si só mostra toda sua ideologia e solidez de identidade mas mesmo assim sinaliza para que o Seas tenha liberdade de expressão como um todo, podendo ter a “liberdade” para caminhar em nossas ideias, se torna muito especial.

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Foto: divulgação

HM – Um festival assim fomenta a cultura em Santa Catarina, algo que faz parte da premissa do Surreal, né? Essa união de forças pretende expandir esse desejo de aumentar o alcance cultural da região?

Caue – Definitivamente! Desde seu princípio o Renato já vinha dizendo que o Surreal Park seria um espaço multicultural, com diversas intervenções distintas, eventos e workshops. Temos certeza que é apenas questão de tempo e que o público pode aguardar ansiosamente por mais eventos deste tipo, inclusive contando com a Seas.

HM – Como estão os preparativos? Vocês tem expectativa de cinco mil pessoas, como vocês estão atuando dentro da comunicação para fazer essa mensagem chegar às pessoas? Já é possível sentir a diferença entre label party e festival? Produção de eventos, nem se fala né [rs].

Caue – Nossa! Essa está sendo a parte mais gostosa, mas também a mais exaustiva [rs]! As mensagens não param de chegar, enquanto precisamos estar centrados na disseminação dos nossos conteúdos e conseguir dar conta de tudo isso, faltando 10 dias para o festival realmente está sendo um desafio.

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Foto: ZOOE

HM – O festival está trazendo outros tipos de estímulos em sua primeira edição. No quesito arte, games, moda e gastronomia, o que vamos encontrar, pode nos contar mais detalhes?

Nezello – Podemos encontrar algumas das maiores e mais antigas marcas nacionais de moda desfilando junto de outras renomadas também nacionalmente, regional e locais. Com isso, teremos artistas expondo pelo espaço todo, mais informações só estando presente mesmo, será único.

HM – E pra fechar: por que comparecer ao Seas Festival no dia 16 de julho no Surreal Park? 

Caue – Essa é fácil [rs]! Porque essa será a maior de todas as edições, a maior mesmo!


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