Para quem reclama que as baladas em Floripa, mesmo no verão, acabam cedo, aqui está uma boa dica: Insônia After Hours. Encabeçado pelo DJ e produtor André Victor*, o projeto começou em dezembro e se estende até o final de fevereiro – totalizando 10 edições. A ideia é dar uma esticada nas noites de sábado, começando a festa a partir das 5h de domingo e indo até, mais ou menos, as 10h.
Além do horário, o local também é bastante curioso: o clube “1007”, que de segunda a quinta-feira funciona como “boite”, diz o organizador. A casa fica perto da cabeceira da ponte Hercílio Luz, no centro de Florianópolis.
Mas essa não é a primeira festa sediada na “casa de tolerância”. Aos fins de semana, o “1007” costuma virar ponto de encontro de quem curte festas alternativas. Do pop estilo Lady Gaga, passando pelo rock, até a música eletrônica underground (gênero predominante no Insônia After Hours). Mas nesses dias, ao contrário do que alguns pensam, a casa é arrendada por produtores de eventos, sem qualquer apelo à prostituição. O staff de “modelos” da casa não se faz presente nestes dias.
“Insônia é o primeiro Afterhours de Florianópolis, uma festa que começa quando todas terminam, e sem hora para acabar!”, diz André Victor, produtor também de outros labels como a Full House. A divulgação atenta ainda para o bom soundsystem da casa e line-up caprichado de DJs e VJs.
Na edição deste domingo (23/01), além do residente André Victor, estarão os DJs Dão, Eduardo M. e Allen Rosa. Nas edições anteriores da festa já passaram nomes como Doriza Rozek, Gustavo Pamplona, Charles Spencer (americano do selo Love Slap) e Davis Genuino (D-Edge).
Mais infos, mapa, lista e músicas: www.insoniaafterhours.com
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*André Victor largou seu estúdio de Body Piercing em Florianópolis para se dedicar à discotecagem e produção de música eletrônica. Foi morar em São Paulo, onde cursou a primeira faculdade de música eletrônica do Brasil (Anhembi Morumbi). “Fiz parte da orquestra de laptops de São Paulo, regida pelo maestro Wilson Sukorski”, diz. Entre algumas das apresentações da orquestra destaca-se uma no F.I.L.E. (Festival Internacional da Linguagem Eletrônica), o maior da América Latina.
