coletivos alternativos de belo horionte

9 coletivos alternativos de Belo Horizonte para você ficar de olho

Cena eletrônica em BH sempre foi movimentada e ainda hoje respira a plenos pulmões

Belo Horizonte é uma cidade conhecida por exportar grandes talentos para a música brasileira e por ter um movimento cultural muito aquecido e engajado.

Na música eletrônica não é diferente, a cena alternativa da capital mineira sempre movimentou bastante as noites da cidade principalmente pelos coletivos que estão na linha de frente.

Confira abaixo 9 coletivos de BH que fazem a terra do pão de queijo cada vez mais eletrônica.

  1. Mientras Dura

O coletivo Mientras Dura foi criado em 2015 por Breno Barreto e Yonada Santos e ao longo de quase uma década de estrada já trouxe diversos artistas internacionais e grandes nomes da cena alternativa brasileira. Mientras Dura já cruzou o oceano e se apresentou em clubs da Alemanha, França e Portugal, além de outros estados brasileiros. O movimento organiza também seu bloco de carnaval ‘’Tryo’’ e a festa ‘’Mandarina’’ que é mais voltada para o house.

  1. Masterplano

Também criada em 2015, a Masterplano foi uma ideia que surgiu em um grupo de Facebook entre amigos para representar a vida na cidade de Belo Horizonte. O núcleo foi projetado para vir na contramão do que se via na cena eletrônica na época. Dando espaço para mais negros, LGBTQIA+ e DJs e artistas jovens a Master se tornou uma referência na vida noturna belorizontina.

  1. Love/Paranoia

O coletivo Love/Paranoia surge em 2017 pelos DJs Fabss, Ragazzi, Mel e Bright Clouds como um site de reviews. Em pouco tempo se transformou em um movimento de festas, mini festivais, lançamentos de faixas e sets e já chegou a realizar seu próprio bloco de carnaval.

  1. 1010

Idealizado em 2015 por OMOLOKO, Thyer, Flávio Albin, Izabela Egídio e Marcelo, a 1010 foca no desenvolvimento e pavimentação da cultura urbana. O coletivo já realizou uma edição em parceria com a Boiler Room no centro da cidade e foi importantíssimo para a formação da cultura clubber que há hoje na capital mineira.

  1. Red Room

Fundada por Theuss e Rod Brito em 2021, a Red Room nasceu inspirada nos clubs europeus. A marca, em 3 anos de vida, já contou com nomes como Emanuel Satie, Facundo Mohrr, Âme, Dorian Craft, Glowal, Kristin Velvet, Jan Blomqvist. A curadoria busca sempre sair da caixa e entregar uma experiência imersiva aos clubbers com soundsystem de extrema qualidade. Em 2023, o coletivo abriu sua própia gravadora.

  1. TREMBASE

Surgido em 2019, a TREMBASE se espelhou nas tradicionais Masterplano, 1010 e Mientras Dura para emergir o movimento. Formado por sete produtores, o coletivo transita do house ao disco, passando por sonoridades brasileiras e transitando por estilos inovadores. Os eventos são sempre pensados em uma crítica da sociedade contemporânea em que tudo se encaixa. O cenário, as músicas, os artistas, as decorações e intervenções artísticas.

  1. Tumulto

Fundado em 2022 por Bonina, Cafezin, Famynta e Kabulom, o Tumulto nasce com intuito de chacoalhar as estruturas da comunidade. O objetivo é relembrar que a música eletrônica tem origem afro-africana e que tenha a cor de seus criadores. As sonoridades predominantes são o techno, funk, afrobeat e o house.

  1. Baile Room

Kingdom, VHOOR, D.A.N.V e VKKramer fundaram a Baile Room em 2018 visando apresentar ao público novas sonoridades, expandindo assim a música eletrônica periférica. O coletivo, por trabalhar diferentes gêneros em suas festas, acaba por atrair atenção de uma grande parcela da juventude de Belo Horizonte durante suas quase 30 edições.

  1. Rua do Bass

Movimento criado em 2015 para expandir a cultura do Drum’n’Bass nas ruas de Belo Horizonte, principalmente nas periferias. O coletivo realiza eventos gratuitos e já teve edição no icônico Deputamadre com o grande DJ Marky, lenda do segmento em todo o mundo.

Por Adriano Canestri

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