Alerta tech house: Jane Kovitz aterrissa na Erase Records com “Besame”

Por redação

Foto de abertura: divulgação

Jane Kovitz tornou-se uma artista-revelação a se notar no cenário brasileiro. Sua sonoridade e personalidade good vibes se transmite perfeitamente em seus lançamentos e sets, o que a fez se apresentar recentemente no então considerado maior festival de cultura alternativa da América Latina, o Universo Paralello, cruzar fronteiras até a Bolívia, e colecionar shows no P12 Jurerê, Natural Forest, Savanna Club, Baroque Club, Field Club e Magic Island. 

Em 2022, Jane Kovitz criou um catálogo artístico suntuoso, incluindo lançamentos na Delicious Recordings, Muzenga Records, Subliminal Senses, Valorize o Groove e Blacktone – nesta, criou os sucessos de pista “Complicate” e “Jammin'” em collab com o FeelGood. Seguindo sua efervescência criativa, ela cuidou de soltar mais uma bomba, o EP Besame, que já começa mencionando um sucesso de Consuelo Velasquez, lá dos anos 40.

GROOVE INCESSANTE, CONEXÃO COM NOSSAS MEMÓRIAS 

“Gosto de trabalhar com vocais de músicas antigas; foi quando tive a ideia de usar esse vocal espanhol que marcou tanto uma época. Todos conhecem, desde a pessoa mais jovem até os avós, quem nunca se deparou cantarolando ‘Besame, besame mucho’? Gosto dessa pegada de bolero também, tem muita cultura envolvida” – conta a artista, sobre a faixa-título do EP, Besame“. 

De fato, a track traz uma ressignificação 360 graus de um sucesso nostálgico. Nesta produção, Jane Kovitz empenhou-se em trazer kicks fortes e molhados, com muito grave, como se faz no Techno. Sobrepondo a esta característica está um arranjo especial, que traz um semblante jazzy e minimalista que é impossível se fazer despercebido em um momento quente de uma pista de dança. Compre “Besame” no Beatport aqui.

Em seguida, mais uma saudosa revisitação de Jane se traduz na faixa dois do projeto, Can’t Resist. A sonzeira nos transporta de volta ao hit de Nadia Ali, Rapture, que foi trilha sonora de toda uma geração clubber no começo dos anos 2000. A imponência dos vocais da cantora se sobressaem junto à estruturação sonora de Jane, que cuidou de criar um caminho do meio entre breaks de progressive house e drops inconfundíveis de tech house. 

“A maioria das minhas produções são assim: a ideia instrumental vem logo após o vocal. Este som é lindo demais, voz feminina em inglês, elementos mais vibrantes, suspense até o break e, depois, vem muita alegria”, comenta Jane sobre a produção. Compre “Can’t Resist” no Beaport aqui.

SELO DE RENOME E DESTAQUE NAS PLATAFORMAS

Tudo isso se dá na gravadora Erase Records. Acostumada a promover sons de nomes como Dead Space, Vanilla Ace, Softmal, Nytron, Sugar Hill, Duodisco, Andre Guarda, a label carrega um sem número de lançamentos desde sua inauguração, em 2004. Com Jane no time, a label reforça seu compromisso em trazer os artistas mais refrescantes do cenário atual de Tech House – quem ganha com isso somos nós, do público. 

“Recebi um convite para lançar com eles através de uma mensagem no SoundCloud. Me senti honrada, pois é uma gravadora de renome da Grécia e é considerada uma das ‘mais mais’ de tech house. Significa muito pra mim lançar lá”, comenta ela. A aposta da label deu certo; com “Besame EP”, Jane Kovitz foi parar nos destaques de Latest Releases de Tech House e no Hype Picks de Tech House do Beatport logo nos primeiros dias de lançamento.

Tatear o futuro significa esperar por mais lançamentos importantes de Jane no restante do ano. “Muitas coisas boas vêm por aí, acredito que o ano de 2023 será marcado pelos lançamentos. Tenho algumas tracks já assinadas em gravadoras incríveis e a ideia é lançar uma por mês. Tenho também um remix oficial para sair em breve para o Loulou Players, além de uma collab quentíssima com Jean Bacarreza”, conta.

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