Foto de abertura: divulgação
Verdadeiro representante do future rave no Brasil, o paulistano DEADLINE traz uma sonoridade única, que reúne a energia do mainstage com elementos da cena underground, bem representada por seu remix de “Shout” do Tears for Fears com o hitmaker DJ Antoine pela Braslive Records. Recentemente, Thiago, o nome por trás do projeto, recebeu muito apoio do rei do future rave, David Guetta. A superestrela francesa tem tocado muitas faixas do DEADLINE em seus sets durante as noites no Hï Ibiza e festivais durante o verão europeu, como Creamfields.
Guetta Creamfields – “Sweet Disposition Remix” (inédito)
Embora o projeto tenha começado em 2014, a história de Thiago com a música começou cedo, acompanhando o pai que foi DJ de formato aberto nos anos 2000. Com cinco anos de carreira, o DEADLINE passou a se dedicar 100% à música com seu primeiro EP “The Light”, feito em parceria com a Pontifexx e com apoio da Vintage Culture e Kryder, além de lançamentos pela Hardwell’s Revealed.
Hoje, o DJ e produtor é um dos artistas brasileiros com maior número de apoios internacionais, com a lista cresceu muito durante a temporada do verão europeu de 2022. Ele foi escolhido como Hype Of The Week por ninguém menos que Armin van Buuren, e entrou no top # 7 no Top 41 Producers of Brazil Climax Play. Mas, o grande feito de sua carreira até agora, foi entrar esse ano para a lista do Top 100 producers da 1001 Tracklist na posição 74. Ou seja, DEADLINE é artista #74 do mundo com mais suportes em suas tracks.
Fizemos uma entrevista com o produtor brazuca perguntando sobre esse crescimento, os suportes, o future rave e muito mais. Confira aqui!
HM – Primeiro, queiramos entender por que você escolheu o future rave pra ser sua maior inspiração?
Meu primeiro contato com o future rave foi em 2019, antes mesmo do movimento ter esse nome. Escutei uma track do David Guetta como Jack Back, chamada “Inferno”, que tinha uma sonoridade única, com a energia mainstage do big room mas com muitas influências do techno e techno melódico. Essa mistura me chamou muito a atenção, pois acho muito interessante e desafiador esse mix entre “mainstream” e “underground”. Desde então, sinto que encontrei a minha sonoridade, e sigo acompanhando e produzindo dentro dessa estética.
HM – Qual sua maior referência e porquê?
David Guetta e MEDUZA são as minhas principais referências hoje, pois eles trazem muito dessa mistura mainstream x underground em suas produções e sets. Foi isso que me despertou o interesse no Future Rave, e é o que me motiva a cada vez mais misturar elementos e surpreender os meus fãs nos meus shows e produções.
HM – Você vem se posicionando como um dos artistas brasileiros com mais suportes de peso dos artistas internacionais. Como você enxerga isso?
É muito gratificante ver a aceitação das minhas músicas entre vários DJs pelo mundo. Há pouco mais de dois anos eu tinha poucos suportes e não sabia como mudaria esse cenário. Hoje, me encontrar nessa posição entre os principais artistas do Brasil, e ver a minha música ser tocada nos principais clubes e festivais do mundo me deixa muito feliz e ainda mais motivado para evoluir as minhas produções.
HM – Recentemente você ficou em #74 no Top 101 da 1001tracklist. O que isso significa pra você?
Me recordo de ter o meu perfil validado no 1001tracklists no início de 2020, com pouco mais de 10 suportes, e hoje em 2022 me posicionar entre um dos Top 101 produtores mais tocados no mundo é sem dúvidas um sonho realizado. Foi um ano de dedicação pensando no Top 101, estudando como faria para entrar na lista, e quando recebi a confirmação fiquei muito feliz em ver o meu nome entre os maiores artistas do planeta.
HM – Ouvimos rumores sobre a sua entrada na nova label de David Guetta na Spinnin Records. Como está esse processo?
Ainda é cedo para aprofundar os detalhes sobre isso, mas durante a temporada de Ibiza, recebi diversos suportes do David Guetta, até que ele veio conversar comigo pelo Direct do Instagram, e foi um dia muito marcante pra minha vida e carreira, agora a missão é continuar trabalhando nas minhas músicas buscando me aproximar ainda mais da minha principal referência da cena.
MORTEN e DEADLINE – Foto: reprodução
HM – Você recentemente estreou no clube #9 do mundo, o Laroc Club. Como foi essa apresentação para você?
Meu projeto começou a aparecer para cena em 2020, durante o pico da pandemia depois de receber diversos suportes do Vintage Culture. Tocar no Laroc Club era um sonho antigo, desde quando não sabia produzir, e trabalhava fora da música, então foi uma realização muito grande poder me recordar da minha trajetória até aquele palco. Isso foi resultado de um trabalho que começou a se destacar quando as pistas estavam fechadas no mundo inteiro e ver isso florescer agora é gratificante.
HM – O que você pode nos contar de novidades?
Sigo focado nas minhas produções, e preparando muito material pra continuar essa história em 2023. A cada conquista o nível sobe, mas,o trabalho ainda é maior, então eu e meu time continuamos focados para chegarmos ainda mais longe nos próximos anos.
Fiquem ligados na estrela brasileira em ascensão, DEADLINE. Em breve ele estará em turnê pelo mundo. Portanto, não deixe de ver suas redes sociais.