Foto de abertura: Penato
“Oxum”, música mais aguardada da carreira da produtora Curol e lançada no início deste mês, acaba de receber a divulgação de um clipe à altura de sua beleza e potência simbólica. Com direção e produção da artista multimídia, Laura Lago, o material visual dá luz a uma clara reverência à orixá, popularmente conhecida por ser a deusa das águas doces, rios e cachoeiras e tem, assim como a própria música, provocado arrepios e encantamento a cada play.
“Trabalhar nesse clipe da Oxum gerou um processo onde foi obrigatório dissolver o nosso ego pra deixar a entidade se expressar da forma que ela é: poderosa, faceira, amante, brava, próspera, mãe e generosa”, revelou Laura Lago. Intensa e explosiva, “Oxum” já está disponível em todas as plataformas de streaming e exerce um efeito catártico no público: uma explosão emocional dançante e enérgica no meio da pista de dança, daquelas músicas com efeito purificador, feitas para lavar a alma, sabe?
“Essa é minha música mais pedida pelo público até hoje e, antes mesmo do seu lançamento, foi a música que mais me tocou nos depoimentos da galera. Uma vez eu postei uma caixinha de perguntas no Instagram perguntando pra quem já tinha ouvido ela na pista, qual tinha sido a sensação e, nossa, eu recebi tanta mensagem emocionante, mas, tanta, que eu quero que essas pessoas saibam que elas também mudaram a minha vida naquele dia”, contou Curol emocionada.
Confirmando as expectativas de sucesso do lançamento, a artista celebra as conquistas da faixa no topo dos charts do Beatport!
“Receber suportes dos DJs só me faz acreditar ainda mais que meus ideais estão sendo percebidos e reconhecidos no mercado. Imprimi muito do que acredito nessa track e, além desses dados do Beatport, estou recebendo feedbacks por DM e WhatsApp de DJs brasileiros e gringos também, como Don Diablo, Maxxim e Korolova, que admiro muito”, destacou.
Curol tem espaço garantido nos principais festivais e line-ups pelo país e sua música tem sido porta-voz de temas pouco mencionados no music business, mas, que são inerentes à sua própria história. “Algumas coisas importantes como essa música e o significado dela acabam acontecendo naturalmente, não é algo que eu necessariamente tenha planejado, entende? É porque faz parte da minha essência, da minha existência. Então, fica meio impossível virar as costas, e eu nem quero fazer isso! Esse sincretismo religioso, essa mistura só reforça a diversidade e a fusão cultural do nosso povo e eu amo fazer parte disso e ajudar a contar essa história”, conclui.