Por Louise Lamin
Foto de abertura: divulgação
Rafael Moraes vem se dedicando à produção musical há mais de 15 anos. No entanto, foi somente em 2016 que seu talento e paixão pelos graves se uniram para dar vida ao projeto musical Holt 88. Na identidade sonora, uma assinatura fácil de reconhecer e difícil de tirar da cabeça. O artista sabe dominar a força do famoso bass 808 e espalhá-lo por suas produções para que todas, ainda que inovadoras, soem sempre um tanto familiar.
E em seu mais novo lançamento, isso não seria diferente. Holt 88 acaba de acrescentar um novo selo à sua lista de prestigiadas chancelas, que já inclui nomes como Dirtybird, House of Hustle e Whistle – estreando na conceituada Blackartel com o EP “Thrill Like”. Atuando desde 2019, a label de Victor Lou, Visage e Alfrexx, alcançou um belo espaço no mercado entre o bass e tech house, ao apostar em produções de novos talentos e assinar também para grandes players da cena.
Por isso, esse debut celebra a união de duas potências da dance music nacional, e nós queremos saber tudo a respeito. Convidamos então Holt 88 para um bate-papo sobre carreira, novidades, e é claro, seu novo EP. Confira!
HM – Olá, Rafael! Tudo bem? Prazer em conversar com você. Como é nossa primeira conversa por aqui, vamos começar do início. Nos conta como sua trajetória pela dance music começou e o que te levou a seguir por esse caminho?
Eu sempre gostei muito de música, quando gravei a minha primeira música fiquei surpreso com o retorno, a galera gostou e senti que era isso o que eu queria pra mim, daí tudo começou, fui ganhando bastante suporte de artistas famosos, logo no início já recebi suporte do Carl Cox e Gorgon City, então não faltaram motivos pra seguir em frente
HM – No início o projeto Holt 88 era um duo, certo? O que levou a essa mudança na formação?
Exato! Criei o projeto com um amigo de infância, com o passar do tempo ele preferiu seguir carreira solo e eu sigo com o Holt 88.
HM – Desde o início suas produções foram voltadas para sonoridades do bass e tech house ou as coisas foram mudando com o tempo?
Sempre gostei de tech house, é o maior foco da minha carreira sem dúvidas.
Foto: divulgação
HM – Você já rodou alguns lugares do mundo em tour, inclusive, esteve no Dirtybird Campout de 2019, certo? Quais considera suas gigs internacionais mais marcantes até o momento?
Sim! Já realizou turnês pelos Estados Unidos, Canadá e África do Sul. Em Janeiro do próximo ano vou passar pela Ásia, África novamente, Espanha e México.
HM – Agora, falando do seu lançamento, nos conta um pouquinho sobre o processo de produção e o conceito por trás da criação do “Thrill Like”?
O EP surgiu em um momento de muita inspiração, comecei com um kick e um clap que me chamou atenção. Desenvolvi a ideia e em duas horas já estava pronta a primeira faixa. Parti logo pra segunda e tudo fluiu bem, são faixas que gosto muito de tocar, marcaram minha tour no Campout, inclusive. Faz três ou quatro anos que criei esse EP, finalmente chegou o dia de lançar.
HM – Achamos que você e a Blackartel super deram match! Como rolou essa conexão com o selo?
É um grande prazer fazer parte desse time. É uma gravadora com grandes nomes de músicos brasileiros.
HM – Por fim, alguma novidade para 2023 que já possa adiantar pra gente? Obrigada pelo papo!
Ano que vem tenho muitas novidades, grandes lançamentos, collabs, a tour que já comentei, estou ansioso
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