Por assessoria
Foto: divulgação
Pela primeira vez em dez anos de atuação, a renomada Crema realizará uma edição fora de Pelotas — cidade do interior do Rio Grande do Sul onde consolidou uma reputação invejável no cenário eletrônico nacional, mesmo longe dos grandes centros.
O evento será no dia 13 de maio (sábado), no Surreal Park, em Camboriú/SC (Ingressos aqui), e trazemos abaixo os quatro principais motivos que justificam por que ele será especial.
1. Poética singular
Fruto do caldeirão criativo que é a mente da DJ, label manager, fomentadora cultural e artista plástica pelotense Maria, a Crema vem, desde 2013, se notabilizando como um dos mais representativos núcleos de house e techno do Brasil.
Com uma sensibilidade poética muito singular, que engloba música, visuais, artes plásticas e natureza, a label tem consolidado um trabalho totalmente versátil, dinâmico e multidimensional, com um resultado absolutamente único.
Assim, mesmo baseada no interior gaúcho, ela conquistou um prestígio invejável no cenário, sobretudo entre os fãs da estética minimalista. Prova disso é que nomes como ??LoSoul, Daniel Bell, Audio Werner, Cabanne, Lowris, Voigtmann, Stekke, Max Underson, Manglus, Vale Volpe e Ney Faustini passaram pela festa nesses dez anos.
2. Surreal Park
Desde 2018, a Crema se consolidou como um evento open-air, e desde 2022, ela se estabeleceu no “Bosquinho” — apelido dado ao encantador bosque de Pelotas que, com sua plantação de eucaliptos e mata nativa do pampa, tornou a experiência ainda mais incrível.
Para levá-la a outra cidade, Maria não enxerga outro ambiente possível que não o Surreal Park — complexo artístico idealizado e inaugurado por Renato Ratier (D-EDGE) ao final de 2021, em Camboriú/SC, que engloba três palcos e outros ambientes nos seus 92 mil metros quadrados de área. Assim, em sua primeira empreitada fora de Pelotas, o local não poderia ser outro.
“O Surreal Park tem muito a ver com a nossa poética. É o lugar onde tenho certeza que a magia vai acontecer. Ele representa o surrealismo, o trilhar, o respirar, o dançar, todos os o moods importantes a serem atendidos durante uma experiência de pista de dança. Vai ser lindo!”, explicou a idealizadora.
3. Sonoridade
Como qualquer elemento da Crema, o lineup é projetado e selecionado a dedo, abrigando nomes cujas essências artísticas casam com a estética e a proposta da label. Para esta edição especial, a grande atração internacional é o argentino Franco Cinelli, um dos mais conceituados DJs do underground latino-americano.
Nascido em 1978, na cidade de Rosário, disc-jóquei desde 1992, aos 14 anos, e produtor desde 1995, Cinelli é um dos pioneiros do país. Inspirado pelos mestres de Detroit, estabeleceu seu som como uma mescla harmônica entre vertentes da house e do techno, como minimal, deep tech, tech house e deep house.
No palco Raw Room, Franco dividirá o comando da trilha sonora com o Botanic Soundsystem — dupla formada por Døriva e Léo Andreazza como braço musical da festa Botanic — e, claro, com Maria.
4. Cine no Bosque
Dentro da proposta de combinar a magia da Crema com o universo Surreal, também haverá espaço para uma adaptação repleta de surpresas do tradicional Cine no Bosque — imagens que representam a poética do evento projetadas em uma tela, tornando a experiência ainda mais sensorial.
Logo, a Crema no Surreal Park será, certamente, um momento singular, além de uma oportunidade de ouro para o público da região de Santa Catarina.
Sobre a Crema
Original de Pelotas/RS, a Crema é um dos movimentos mais representativos da cena eletrônica brasileira. Fundado por Maria em 2013, o núcleo vem consolidando um trabalho totalmente versátil, dinâmico e multidimensional, fora dos padrões que estamos acostumados a ver, ouvir e sentir.
Realizada desde 2018 no formato open-air, a festa foi se transformando em um core criativo, que contempla a poética da idealizadora em diferentes segmentos: desde o selo Crema Recordings, que lança e distribui discos de vinil em vários países, à criação de camisetas colecionáveis, shapes de skate de alta qualidade hechos a mano, no modelo slow de produção, e a Crema Schooling, em que a DJ, label manager e fomentadora cultural abre as portas do seu ateliê para aulas de cerâmica e pintura.