Por assessoria
Foto: divulgação
Neste sábado, o Gate 22 voltará a ser lar da música eletrônica conceitual. E para isso, traz um dos seus melhores representantes possíveis: Monolink.
Veja abaixo 5 motivos que tornam este um evento imperdível:
1. Noite dos sonhos
Há ocasiões que sentimos e sabemos que serão muito especiais, mesmo antes de acontecerem. Não é exagero nenhum dizer que a apresentação de Monolink será diferenciada — ou melhor, dos sonhos!
Isso porque o alemão é quase um poeta da música eletrônica. Com uma sensibilidade inigualável, foi através das suas hipnotizantes lives — que já passaram por festivais como Tomorrowland, Melt, Montreux Jazz e Burning Man, com o qual desenvolveu laços sólidos — que ele construiu uma poderosa reputação, em que canta, toca violão e comanda controladoras midi, sintetizadores e loopers ao mesmo tempo.
Com essa configuração, ele se propõe ao improviso, reproduzindo e recriando suas músicas ao vivo em formatos e sequências diferentes, de forma que cada set seja verdadeiramente único, intenso e poderoso.
2. Bagagem
Ainda não se convenceu? Então vamos relembrar a história do headliner.
Antes de se tornar produtor musical, Steffen Linck já trilhava um roteiro artístico como instrumentista, cantor e compositor, tocando em diferentes bandas de indie rock e folk. Foi quando ele se mudou para Berlim, em 2009, que descobriu o universo eletrônico, e resolveu seguir esse caminho.
Aliando sua profunda bagagem musical ao novo campo pelo qual havia se encantado, Linck acabou cunhando uma identidade musical experimental e singular, conectando a estrutura narrativa das canções com o dinamismo irresistível da música de pista. Alma e groove, delicadeza e punch, emoção e ritmo, introspecção e vibração, contemplação e energia.
A partir de obras como “Sirens”, “Father Ocean” e “Rearrange My Mind”, Monolink logo chamou a atenção de selos como Afterlife, Anjunadeep, Embassy One e Stil Vor Talent, e de DJs como Acid Pauli, Adam Beyer, ARTBAT, Ben Bohmer, Innelea, Mind Against, Nicole Moudaber, Patrice Bäumel, Rodriguez JR e Tale Of Us — e há ainda os ícones brasileiros Gui Boratto e Vintage Culture, que, juntos, remixaram “The Prey”, em 2021.
Como artista conceitual, natural que seja adepto ao tradicional formato do álbum. Seus dois LPs vieram com grande sucesso de público e crítica — o primeiro, “Amniotic”, lançado em 2018, soma mais de cem milhões de plays. Tá bom ou quer mais?
3. Gui Boratto
E falando em Gui Boratto, o astro brasileiro também está no lineup. Maestro dos synths, arquiteto dos beats, Gui produz uma arte que vai completamente ao encontro da de Monolink. Ele também estará presente, trazendo sua sempre profunda e densa performance live.
4. Eli Iwasa, Curol e P2
Três projetos diferentes, mas de alguma forma complementares, trazem o equilíbrio perfeito ao lineup da noite de sábado. Praticamente embaixadora da música eletrônica underground em Campinas, Eli Iwasa vive o auge dos seus mais de 20 anos de carreira, cada vez mais requisitada — seja em festivais como Tomorrowland e Lollapalooza, seja em cidades como Ibiza e Miami.
Outro nome que não para de crescer é o de Curol, DJ cada vez mais respeitada e cultuada no cenário organic/afro house.
E por fim, não seria o Gate — ou melhor, não seria um empreendimento de Iwasa — se não tivesse um espaço para novos talentos locais que estão fazendo por onde. É o caso do duo P2.
5. Gate 22
E já que o assunto é projetos em alta, como não falar do Gate 22? Uma das casas de shows mais diferenciadas do país abriu suas portas no começo do ano, e está impactando positivamente a vida de diversas pessoas da região 019.
Com uma curadoria única, já trouxe nomes que vão de Dixon, Patrice Bäumel e Vintage Culture a Belo, Ludmilla e Racionais MC’s. Monolink é o próximo capítulo dessa jornada, que seguramente, seguirá linda.