Alok volta à ONU para fazer o pré-lançamento do álbum, O FUTURO É ANCESTRAL e reafirma seu compromisso com os povos originários e a sustentabilidade do planeta

Foto de abertura: divulgação

Por assessoria

Alok retorna pelo segundo ano consecutivo à sede da ONU, em Nova Iorque, com o projeto-movimento O Futuro é Ancestral, participando de um painel que vai debater sobre como a tecnologia e a sabedoria ancestral originária se articulam diante das novas estéticas musicais do pop, hip hop e música eletrônica. Estarão presentes, além de Alok, as lideranças indígenas, Célia Xakriabá e Tashka Yanawana, a diretora do movimento Hip Hop 4 Peace, Tina Marie Tyler e o diretor da UNESCO de NYC, Eliot Minchenberg. A mediação será feita pelo produtor musical e vencedor do Grammy Fernando Garibay. Após o painel, artistas indígenas fazem uma performance ao vivo com Alok, mostrando músicas do álbum O FUTURO É ANCESTRAL em co-autoria com Mapu Huni Kuin, Yawanawás, Guarani Nhandeva, Wyanã Kariri Xocó, Célia Xakriabá, Owerá Mc, Brô Mcs e Kaingangs. Isso, em um dos palcos mais cosmopolitas do mundo, a cidade de Nova Iorque. A iniciativa é uma aliança entre o Pacto Global ONU Brasil e Instituto Alok e acontece nesta quinta-feira, 14, às vésperas do “Climate Week” da Assembleia Geral das Nações Unidas.

 

A música é uma importante ferramenta de comunicação e difusão de cultura e tem sido usada pelos povos indígenas para traduzir a voz da natureza e seus conhecimentos milenares sobre questões fundamentais de sustentabilidade. Quando essa música autêntica encontra as estéticas e tecnologias de gêneros contemporâneos como pop, rap e hip-hop, surge um encontro cativante. Essa fusão de tradição e modernidade amplifica a mensagem cultural, alcançando um público mais amplo por meio das ferramentas da era digital. Alok, representando a música pop contemporânea, se apresenta como uma

 

plataforma global, possibilitando a mistura de estilos musicais, promovendo colaborações interculturais e oferecendo produções de alta qualidade a serviço de maximizar o alcance dos cantos indígenas. Como desdobramento do projeto, o Instituto Alok lançará, também no próximo ano, a Coleção Som Nativo que recebeu o reconhecimento da UNESCO por sua contribuição relevante para a Década Internacional das Línguas Indígenas (2022/2032).

 

No evento será exibido o trailer inédito do documentário que registra o processo criativo do encontro entre os músicos indígenas e Alok. O filme tem produção da Maria Farinha Filmes.

 

No ano passado, durante a mesma ocasião, foi lançado o Fundo Ancestrais do Futuro para financiar produção de cinema, música, games e web3 protagonizada por indígenas. Empresas, ONGs e indivíduos podem doar pela plataforma. A parceria entre Instituto Alok, Pacto Global e WeLight se dá na perspectiva de chamar o setor privado à ação de mobilizar a indústria de entretenimento em torno de maior responsabilidade e visibilidade aos produtores culturais indígenas, além de ser um convite a family offices e fundações a apoiar financeiramente iniciativas artística protagonizada pelos próprios indígenas e a projetos baseados no uso de tecnologia para o bem estar dos povos da floresta e a preservação da biodiversidade. O Fundo já tem dois grandes projetos em andamento: um de formação de jovens indígenas como programadores full stack; e outro, a criação da Coleção Som Nativo, que em breve lançará seis álbuns de distintas etnias com a música tradicional e contemporânea dos povos originários brasileiros.

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