Breaking Beattz conta os detalhes do novo video set no Mineirão

Por Isabela Junqueira

Foto de abertura: divulagção

Lauro Viotti e Rafael Zocrato são os mineiros “vagabundos” que formam o Breaking Beattz. Juntos há sete anos, a dupla crava sua identidade no bass house com boas doses de groove colecionando expressivos feitos e despontando com a singular proposta do “Bass de vagabundo”.

O jargão batizou o recém lançado videoset no Estádio do Mineirão, encabeçado pela dupla. Batemos um papo com o duo, que dividiu conosco o que forma essa potência, além dos detalhes por trás do video set. Confira!

HM – Olá rapazes! Tudo bem? Antes de começarmos, o que estavam fazendo até responder essa entrevista? 

A gente estava voltando do El Fortin, e aproveitamos para ficar uns dias a mais em Santa Catarina para ver amigos e fazer uma reunião com a Next, nossa agência de Management.

HM – E voltando lá atrás, no início do projeto, há sete anos: o que vocês acham que mais mudou desde o começo da dupla até o amplo sucesso e até adesão do `Bass de Vagabundo`?

O que mais mudou é a relação que temos com nossos fãs, que estão ali acreditando e apoiando o nosso som, a nossa ideia, que em um passado era apenas a visão de dois caras afim de fazer um som diferente do que já vinha rolando e colocando suas proprias referencias neles.

HM – Vocês são de Minas Gerais, terra de tantos artistas que despontam na música nacional e principalmente no rap. É nítido que vocês curtem sons urbanos. Quais as referências de vocês?

BH é um celeiro gigantesco de música, pra todos os estilos, temos referências de vários artistas que vem da musica eletronica ao rap, passando pelo rock, mpb, enfim alguns dos nossos gostos são semelhantes, outros nem tanto e essa mistura que faz a cara do projeto.

HM – Entre os projetos especiais que vocês desenvolveram, o video set no Mineirão acredito que seja bem especial. Narrem como foi essa gravação `em casa`, em um dos símbolos de grandeza de Minas Gerais que é o Mineirão.

A gente sempre teve vontade de fazer uma gravação especial em algum lugar que a gente achasse bem foda em BH e comunicasse com a gente de alguma forma. O Mineirão é mais que um estádio para jogos de futebol, hoje em dia a esplanada é uma área que a gaelra anda de bike, skate, fora que grandes festivais de música acontecem por la, dentro e fora do campo, tudo isso comunica muito bem com nosso lifestyle então foi um lugar bem especial.

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Foto de abertura: divulgação

HM – O Mineirão também já foi palco de gravações emocionantes: de Skank à Djonga. Qual o sentimento de gravar no mesmo lugar que estes nomes gravaram?

É um sentimento diferente, assim como esses artistas sempre exaltaram a nossa cidade, também gostamos de viver aqui, respirar aqui e pq não também exaltar BH, afinal a cidade é muito foda.

HM – O que vocês buscaram transmitir ao público através desse projeto audiovisual?

Uma sensação diferente, pois é o primeiro Bass de Vagabundo gravado nesse formato, os demais eram apenas com áudio e animações gráficas, é a cereja do bolo para quem acompanha essa nossa saga de podcasts.

HM – E para terminarmos: 2022 está batendo na porta e o que os `vagabundos` estão preparando para alegria dos fãs? Valeu pelo papo, Breaking Beattz!

Estamos preparando bastante coisa, todo esse trabalho que realizamos durante a pandemia e agora que acreditamos que finalmente estamos enxergando a luz no fim do túnel serviu e muito pra nós.

Com o retorno dos shows a gente pode entregar nosso som onde ele mais funciona, que é na pista, fora isso vários outros planos estão no radar, mas a gente prefere deixar um suspense para que a galera possa acompanhar com a expectativa de sempre, coisa boa garantimos que vai ser!


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