Com dobradinha no Top 10 de afro house no Beatport, Kiko Franco comemora boa fase

Por Lu Serrano

Foto de abertura: divulgação

Com vocais envolventes e muita percussão, o DJ e produtor brasileiro Kiko Franco tem conquistado as paradas musicais em todo mundo. Nesta quinta-feira, 26, o artista bateu a 1ª e a 6ª posições do chart de afro house da maior plataforma de vendas de música eletrônica, o Beatport, com os remixes para “Love Tonight”, ao lado de Vintage Culture; e “Promised Land”, respectivamente.

Em uma extensa turnê que inclui Estados Unidos e Europa, Kiko tirou um tempo para conversar com a House Mag. Ele contou sobre os shows internacionais, os ingredientes do afro house que incorporou ao seu som, a dobradinha no ranking de vendas e detalhes sobre o seu último lançamento, a versão de “Promised Land”, que foi parar na tracklist do jogo GTA. Confira!

HM – “Promised Land”, de Joe Smooth, é um clássico da house music mudial e considerado hino de Ibiza. Conta para a gente rolou o remix dessa track?

Oi Lu! O convite foi feito pelo A&R da Armada, gravadora do Armin. Alguns meses após o lançamento da “Love Tonight”.

HM – Joe Smooth, autor da versão orginal, é um dos ícones da house music em todo o mundo. Você chegou a conversar com ele? Como foi?

Sim, conversamos no dia em que fui convidado para fazer o remix. Trocamos umas ideias sobre o remix e a original e sobre um dia tocarmos a minha versão juntos em alguma gig. E quem sabe um futuro projeto!?

HM – Você tem tocado a faixa em sua turnê pelos Estados Unidos e Europa. Como está sendo a recepção do público?

Tenho tocado e a pista reage incrivelmente bem, sem dúvida em um dos momentos mais fortes do set, a galera conhece o vocal e gosta muito do drop!


HM – Esses ingredientes do afro house em seus últimos lançamentos, tanto nesse remix quanto em “Love Tonight”, de onde vêm na sua produção? Quais são as suas referências?

Eu sempre curti muito afro house e faz um tempo que venho tentando inserir elementos da vertente nas minhas produções, mas nunca tinha encaixado da forma que me deixasse satisfeito, até que na “Love Tonight” e na “Promised Land” consegui encontrar um caminho estendendo o gênero para o meu gosto, e parece que o público esta curtindo também! Então podem esperar mais tracks nessa linha com certeza! Posso dizer que o Black Coffee me influenciou muito.

HM – Inclusive, as duas tracks bateram o top 10 do afro house no Beatport simultaneamente. O que significa para você, para sua carreira?

Sim, é extremamente gratificante ter duas tracks no top 10 do Beatport em uma vertente “nova” para mim.

 

“Isso só me incentiva a produzir cada vez mais nessa linha e introduzir um afro house com elementos novos para o público, com um toque meu”.

 

HM – Quais os próximos planos a caminho? Pode contar para a gente?!

Tenho um lançamento final de setembro pela Armada, em collab com o Avira, a canção se chama “Ocean”. Em outubro lanço a “It’s Not Right” com o Bruno Be pela Musical Freedom, e continuo em turnê fora do Brasil até o final do ano. Meu réveillon será no sul do Brasil, em um dos clubes mais legais na minha opinião. Ah, e tem uma collab em andamento com o Alesso também, e no primeiro semestre mais um lançamento com o Lukas (Vintage Culture).

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