Por assessoria
Foto de abertura: divulgação
Anunciado como uma das atrações da edição deste ano do Tomorrowland [veja aqui], na Bélgica, o DJ e produtor francês Dorian Craft vê ano após ano seu trabalho sendo cada vez mais reconhecido pelo mundo — merecidamente, afinal, para ele, o ‘hard work’ é fundamental e faz parte da sua rotina desde os primórdios.
Apesar de hoje morar em Paris, ele começou a carreira oficialmente há 13 anos em Cannes, no Sul da França, cidade famosa pelos eventos de gala como o tradicional Festival de Cinema. Talvez o cenário atraente e elegante do local tenha indiretamente inspirado a música que ele cria hoje, já que seu DNA sonoro é formado por sons étnicos e linhas melódicas, flutuando sutilmente entre o Afro, o Organic e o Melodic House de forma majestosa como um bom diretor de cinema faria.
Hoje ele está acostumado a viajar pelo mundo e a tocar frequentemente em países como o México, Egito, Líbano, Espanha, Estados Unidos, e até o Brasil, por onde passou recentemente, em abril. Graças a essa identidade muito bem definida, Dorian naturalmente acabou se aproximando de nomes que tornaram-se bons amigos, como Black Coffee, por exemplo, com quem já dividiu o palco em diversas ocasiões. Suas músicas também já receberam o suporte de DJs influentes como Bedouin, Nic Fanciulli, Sebastien Leger, Super Flu e outros.
Craft não é um daqueles produtores musicais frenéticos que lança música nova toda semana, a todo momento. Não, ele prefere ser mais “seletivo” e cuidadoso com cada trabalho que vê a luz do dia e isso o fez chegar em grandes labels como MoBlack, Connected, Saved, Frau Blau, Monaberry, RADIANT, e por aí vaí. Destaque para alguns sucessos como “Stuck In My Head”, em colaboração com Coco, que saiu em 2021 e até hoje faz parte de seus sets, e “Can Soleil”, essa mais recente, do final do ano passado, em parceria com Baron.
E como estamos falando de produção musical, não há como não citar a novidade mais importante de todas: seu primeiríssimo álbum, que já está finalizado e ganhará vida nas próximas semanas. Assinado pela Diversions Music, de Oxia e Nicolas Masseyeff, e batizado de Temporary Bliss, o nome representa algo como “um momento de clareza na confusão”, segundo ele, a ideia é ouvir as faixas do álbum nestes momentos de altos e baixos na vida com o intuito de aliviá-los, a qualquer hora do dia.
“Eu queria criar algo que pudesse durar no tempo, fugir de qualquer tendência. Também queria incluir a sensação do ao vivo, então chimbais, guitarras e teclados foram gravados de forma orgânica. O disco combina o que gosto de tocar com o que gosto de ouvir quando não estou tocando. As pessoas poderão ouvir de manhã quando acordam, mas também antes de ir para a festa”, detalha.
O primeiro single chegará em breve, no dia 28 de julho, uma collab ao lado de Nicolas Masseyeff, com Joy Tyson nos vocais. É um ótimo preview do disco na íntegra, trazendo os elementos étnicos e afros clássicos de suas produções anteriores, juntamente com progressões emocionais que devem encantar da primeira à última faixa.
Além disso, ao longo de suas 11 tracks, terão outras colaborações como o cantor alemão Tosz (em três faixas), o duo Chambord, seu amigo Santiago Garcia, e também Jono McCleery. O LP completo irá chegar em todas as plataformas em novembro.