Por assessoria
Foto de abertura: divulgação
O Cultive nasceu em uma sala pequena no centro de Garibaldi, o nome inicial era Cultive Bar com abertura de terça a domingo. No local havia mesas e cadeiras pra galera sentar, comer e beber entre amigos, a música era ambiente e eles transmitiam os jogos de futebol e UFC.
Os estilos musicais variavam, tocava rock, pop, mpb, reggae,com energia muito atraente. Era comum os amigos irem prestigiar a casa desde início da sua trajetória. “Eles dominavam o nosso bar, se não fossem eles não estaríamos onde estamos hoje”, conta Greicy, sócia do Cultive
Foto: Juliano Conci
Certa noite, a AIMEC realizou a festa de formatura dos DJs da escola, sob organização do professor na época, Alessandro Pantera. “Jamais esqueceremos esse primeiro contato do Cultive com a música eletrônica, ali nesse momento algo falou mais alto e ficamos com muita vontade de trabalhar com isso”, revela Greicy. “Não posso deixar de mencionar meu sócio, o Franklin, que conquistou tudo junto comigo desde o inicio, ele sempre amou música também, gosta de trabalhar com pessoas, em fim, isso é o que nos deixa feliz”, completa.
A música sempre foi uma paixão de Greicy. “Amo desde criança, sempre fui festeira, me convida pra uma festa que eu vou. Mas falando em música eletrônica meu primeiro contato foi lá por 2008, comecei frequentando raves e festivais, foi uma fase incrível da minha vida.”
Em novembro, o Cultive completa nove anos de existência e oito anos trabalhando com música eletrônica. A primeiras festas do Cultive não foram nada fáceis, muito luta diária para desbravar e fomentar um mercado muito novo na cidade. O clube apostou na house music e suas vertentes para se consolidar e o maior desafio era apresentar essa nova proposta sonora para o público local. O Cultive defende a imagem de nunca ter sido refém de nenhuma atração, tentando sempre trazer o melhor para o público e deixar a marcada a credibilidade do local em relação as festas que realizavam. O espaço é conhecido pela sua energia, pela natureza, pelo público e, claro, pela equipe, que sempre está unida e pronta para enfrentar e solucionar qualquer problema.
Foto: Juliano Conci
A festa Colours, idealizada pelo DJ e produtor Fran Bortolossi, é uma grande parceira do Cultive. Há algum tempo o Cultive começou a realizar os warm ups dada festa e também algumas edições oficiais, o que ajudou o clube a ficar conhecido em todo o estado.
Greicy conta que o Cultive foi acontecendo aos poucos, nada muito planejado e hoje, ela tem a sensação de muita gratidão por tudo que a casa já conquistou. “É uma responsabilidade enorme, eu me preocupo muito com tudo, inclusive com cada pessoa que esta lá dentro, sempre tento entregar o meu melhor, me dedico ao máximo e pra mim é uma satisfação enorme ver o público feliz, é isso que me move, dinheiro nenhum paga isso.Tenho ao meu lado pessoas que me ajudam, eu sempre pesquiso muito e gosto de pedir opiniões, por isso eu não faço nada sozinha.”
A situação a pandemia para o Cultive, não foi diferente de vários clubes pelo Brasil. Até certo momento o projeto conseguiu sobreviver, mas chegou em um ponto que ficou bem complicado, onde eles precisaram criar um passaporte (um ano de Cultive) com benefícios para clientes fiéis pudessem ajudá-los a respirar durante a pandemia.
Para comemorar essa retomada, a casa apresenta no dia 13 de novembro Renato Ratier, Diogo Accioly, Tarter, Ander, Dbeat, James Camargo e Mauricio Berton. Saiba mais aqui!