Por assessoria
Foto de abertura: divulgação
Dropack é um DJ e produtor sulista que entrou de cabeça no universo da música eletrônica ainda na adolescência em meio a big names mundiais. Com o tempo e sendo fortemente influenciado, decidiu que era neste meio que desejava seguir profissionalmente, tornando-se um dos poucos residentes do Greenvalley, eleito o 3º clube mais popular do mundo, segundo a revista britânica DJ MAG.
Anos mais tarde, por conta da pandemia e insatisfeito com o caminho que o seu projeto estava tomando, decidiu fazer uma pausa para refletir sobre e reestruturar a sua trajetória musical.
Tendo já tocado em diversos lugares do Brasil e até mesmo do mundo, Dropack acaba de retomar sua jornada, que foi coroada com uma live no Heliponto 2820, em Curitiba, recém lançada.
Em conversa com a House Mag, o artista entrou em detalhes sobre sua carreira, falando sobre inspirações, relações, e, claro, sua história. Confira o papo:
1. Antes de artista, você é uma pessoa que já esteve envolvida com a cena eletrônica, certo? Como culturalmente isso ainda não é tão comum aqui no Brasil, estamos curiosos para saber o que você viveu a partir do momento que você teve contato com este universo.
Sim, é verdade. Eu comecei a trabalhar na adolescência em um ambiente onde a música eletrônica era valorizada. Isso me deu uma perspectiva muito rica e profunda sobre a cena, que vai além daquilo que é comum. Eu vi o poder da música eletrônica para unir as pessoas e criar momentos inesquecíveis, e essa é uma experiência que quero proporcionar ao meu público.
2. Existe alguma história muito legal que tenha te marcado ao decorrer dos anos?
Cada show e cada música que produzo me trazem uma nova história. Mas acho que um dos momentos que mais me marcou foi quando toquei pela primeira vez na China. Ver uma cultura totalmente diferente e sentir o poder da música em um cenário como esse… é uma experiência indescritível.
3. E a sua relação com o Greenvalley? Clube onde você é residente!
Minha relação com o Greenvalley é de amor e respeito. Sinto-me honrado em ser um dos principais residentes e tenho muito carinho por toda a equipe. Acho que a reciprocidade dessa relação é o que a torna tão especial.
4. Você decidiu pausar um pouco sua carreira, principalmente por conta da pandemia, para poder reestruturá-la melhor, certo? O que mudou do Dropack de antes para o de agora?
Sim, decidi pausar a minha carreira durante a pandemia para refletir sobre o meu trabalho e a minha marca. O Dropack de agora é mais focado e determinado. Eu tenho uma visão clara do que quero alcançar e estou pronto para fazer o que for preciso para atingir esses objetivos.
5. O seu retorno foi marcado por uma live gravada no Heliponto 2820, em Curitiba. Como foi o planejamento por trás desta live? E o que você sentiu enquanto estava gravando?
O planejamento para a live no Heliponto 2820 foi intenso e cuidadoso. Queríamos garantir que tudo estivesse perfeito para marcar meu retorno da melhor maneira possível. E, durante a gravação, senti uma mistura de emoções. Foi um momento muito especial para mim.
6. Atualmente, quais são os 3 artistas que mais tem te influenciado sonoramente? Por quê?
Na verdade, tem sido incrível observar a evolução de diversos artistas ao longo do tempo e é difícil escolher apenas três. No entanto, no momento, eu diria que artistas como ZHU, Meduza e Vintage Culture têm me inspirado bastante. Cada um deles traz uma abordagem singular para a música eletrônica.
7. Não poderia faltar a pergunta de praxe: o que esperar do Dropack para o futuro? Quais são os spoilers ou até mesmo os seus desejos e sonhos?
Em relação ao futuro, o público pode esperar muita música nova e shows energéticos. Meu objetivo é continuar a crescer, inovar e trazer algo único para a cena da música eletrônica. Quanto aos meus sonhos… bem, há tantos! Mas um deles é definitivamente levar minha música para os maiores palcos do mundo.