Por redação
Foto de abertura: divulgação
A cada dia que passa ED Lopes vem aprimorando seu conhecimento em produção musical e surpreendendo o público com seus lançamentos. A sua mais recente aposta é a música “Senhor”, track que ED afirma ser, para ele, uma das mais importantes da sua carreira até o momento.
Em um bate papo exclusivo com a House Mag, ED conta mais detalhes sobre a música e também sobre a sua carreira!
HM – Como foi o processo criativo da “Senhor”?
Essa é sem dúvidas a música mais especial que já fiz. Passei por experiências muito intensas com a Ayahuasca no começo do ano e a oração de São Francisco nunca mais saiu da minha mente, pois me tocou profundamente quando consagrei. Os instrumentos da música foram vindo de pouco em pouco e, quando percebi, tinha uma música pronta.
HM – Como tem sido o momento atual da sua carreira com a volta dos eventos?
Comecei a produzir e discotecar de verdade na pandemia, pois tive tempo livre pela primeira vez e resolvi correr atrás desse sonho. É bem louco isso, mas tenho tido oportunidade de tocar em diversos lugares legais pelo Brasil e até fora mesmo sem ter experiência prévia com a pista. Valeu a pena o esforço!
Destacaria entre as próximas gigs o Réveillon de Carneiros, onde vou tocar no mesmo dia do Claptone. Vai ser incrível fechar o ano dessa forma!
HM – Como estão os seus planos de carreira e lançamento para os próximos meses?
Tenho alguns lançamentos programados para os próximos meses. A música “2030” sai pela pela Prisma Techno no começo do próximo ano. Outras sete tracks estão prontas ou quase prontas e pretendo encaixar algumas ainda esse ano. Com a volta dos eventos, tenho dividido o foco da produção com a agenda de apresentações, que passou a bombar de algumas semanas pra cá. Muita coisa boa vindo por aí em 2022. É só o começo!
HM – Por que você escolheu seguir suas produções na linha do progressive house e techno melódico?
Já transitei por várias vertentes do underground – até hoje sou fã de artistas e estilos que vão do organic house ao hard techno. Me identifiquei muito com o processo de produção desses estilos porque, além de darem espaço para a construção de vários instrumentos melódicos na mesma track, o que eu gosto muito de fazer (tenho uma ligação muito forte com a música, fui guitarrista bastante tempo), o gênero dá muito espaço para inovar – não existe uma fórmula que a maioria dos artistas seguem, como acontece em alguns estilos mais maduros.
HM – Por que ouvir “Senhor”?
Mais do que uma track diferente, com uma combinação única de elementos, a música tem uma mensagem forte e traduz uma revolução muito grande que aconteceu na minha vida. O feedback tem sido muito positivo. Corre lá no Spotify e depois me fala pelo Instagram o que sentiu. É muito importante ter esse retorno do público.