Redação
Foto: Andrea Piacquadio
Quando pensamos em música eletrônica lembramos de pistas de dança, DJs, palcos e festivais, porém esquecemos que este estilo musical pode ajudar também no bem-estar e saúde mental das pessoas.
Acredita-se que a música eletrônica promova a cura, ativando o sistema de recompensa do cérebro, reduzindo os hormônios do estresse e melhorando o humor. Um estudo publicado na revista Frontiers in Psychology descobriu que a musicoterapia pode ser eficaz na redução da dor e na melhora do humor em pacientes com dor crônica. Outro estudo, publicado na Nature Neuroscience, afirma que ouvir música pode ativar o sistema de recompensa do cérebro, liberando nosso neurotransmissor favorito indutor de prazer: a dopamina.
O que diferencia a música eletrônica nessa questão é sua capacidade de proporcionar diferentes atmosferas e sentimentos muitas vezes em uma só música. Há músicas mais emotivas e relaxantes e também músicas com mais ritmo que energizam e dão vontade de dançar. Além disso, a música eletrônica pode conjurar experiências sensoriais imersivas que facilitam a atenção plena e a liberação de emoções negativas.
Por exemplo, um estudo publicado na revista Consciousness and Cognition descobriu que ouvir música eletrônica pode ajudar a induzir um estado de fluxo, um estado de profunda concentração e absorção que muitas vezes está associado a emoções positivas e desempenho aprimorado.
A musicoterapia utiliza batidas e elementos da música eletrônica no tratamento de pacientes com diversos diagnósticos como Alzheimer, doença de Parkinson, acidentes no cérebro que deixam sequelas como AVC, autismo. O papel da música nesse caso ajuda a melhorar habilidades de fala, motoras, memória, fala e interação.
Nesse sentido, podemos expandir a música para um campo que muitas vezes nem paramos para pensar e que é de fundamental importância para milhares de pessoas que necessitam da música para uma melhor qualidade de vida. Por isso música é algo tão maravilhoso.
