Por Nazen Carneiro, para a coluna tudobeats
Mooke foi escalado pela gravadora Renegade Kidz Club para assinar um dos quatro remixes da faixa Dirty Sexy, de Adrian Hopkins, em compilação lançada no último dia 10 de Agosto.
A faixa original foi lançada em 2017 pela RKC e agora a gravadora apresentou uma série de remixes assinados por Cemini, Kyoto. Mooke, Dex e o próprio Hopkins. O remix de Mooke chama a atenção pelo tiro certo: a track já começa com força total e quando você menos percebe já em está em meio a sua atmosfera. “Eu acho que esse remix de alguma forma melhora o dia da pessoa com uma vibe que motiva, saca?”, declara Mooke.
Um tech house com elementos de minimal house, bass e techno, assim Mooke descreve a sonoridade que tem entre suas referências Kyle Watson, Illusionize, Sam Mkhize e Boris Brejcha. Entre os lançamentos de Mooke estão Step Into It, pela Disco Groove, Get Down, que integra a
coletânea The Big Scoop, da Mudpie Records, lançada em 2021 e mais recentemente, pela mesma gravadora, o sucesso War Machine.
Desde o aprendizado do violão à antiga bagagem cheia de rock’n roll e muito David Guetta. Mooke não esconde que o AC DC, Led Zeppelin e Metallica também tem lugar em seu coração mas deixa claro que: “costumava tocar mais violão, agora meu principal instrumento é o Ableton.”
Sempre de olho no que está rolando de mais novo e interessante na cena eletrônica, Nazen Carneiro fez esta entrevista com o DJ e produtor musical de Curitiba, Pablo Faria, idealizador do som do Mooke e a cara deste projeto que você confere aqui na coluna tudobeats, publicada com exclusividade pela revista de música eletrônica do Brasil, a House Mag!
HOUSE MAG: Pablo, parabéns pelo bom trabalho e por essa entrevista! Como você quer que as pessoas se sintam ao ouvir a o seu remix de Dirty Sexy?
Quero despertar o mesmo sentimento quando o ouvinte ouve sua música favorita, quando assiste sua série ou filme favorito. quero que daqui a 10, 20, 30 anos a pessoa ouça minha track com o mesmo sentimento que ouviu no lançamento e que de alguma forma isso melhore o dia da pessoa.
HOUSE MAG: Como surgiu a idéia do remix?
Surgiu através de um amigo em comum que falou de mim e minhas produções para o autor da música que também é um dos responsáveis pela gravadora.
HOUSE MAG: Qual a história por trás desta criação?
Por ser um remix, a história é curta, porém é boa, como dito na resposta anterior um amigo em comum me recomendou ao Hopkins, que ouviu meu som e então entrou em contato comigo para fazer o convite para um EP de remixes.
HOUSE MAG: Descreva a faixa com suas próprias palavras.
Esse remix possui vários elementos de diferentes estilos que vão do house music até mesmo do rock, resultando em um estilo único e “diferentão” que eu tanto quero alcançar.
HOUSE MAG: Tecnicamente, o que usou de hardware e software?
Notebook gamer Dell G3 e Ableton.
HOUSE MAG: Tem algum fato curioso ou interessante sobre a faixa que queira mencionar?
Um fato curioso é que eu ouço muito os clássicos do rock e inclusive uma de minhas referências dessa e de outras produções são do heavy metal.
HOUSE MAG: Qual e quando será seu próximo lançamento?
O próximo lançamento vai ser em dezembro e também vai ser pela RKC Records.
HOUSE MAG: Quais os principais destaques da sua carreira na sua opinião?
Os principais destaques são o dois lançamentos em uma gravadora da áfrica do sul chamada MudPie Records, as tracks lançadas nessa gravadora se chamam Get Down e War Machine, outro destaque foi um convite para o primeiro festival de música eletrônica de uma cidade da Bahia chamada Tucano. E sem dúvida, o lançamento desse remix da Dirty Sexy vai ser mais um grande destaque em minha carreira.
HOUSE MAG: Quem é o Mooke nas suas palavras?
Mooke não é só um projeto de música eletrônica, é uma busca incansável por evolução profissional e pessoal, uma superação de limites impostos por nós mesmos. Mooke na tradução livre significa O iluminado, uma pessoa que se aprofunda nos recessos de sua mente e enfrenta seus demônios internos, uma busca pela verdade e autodescoberta.
HOUSE MAG: O que a música representa na sua vida?
Na minha vida a música é e sempre foi uma forma de superação de crenças limitantes, um desabafo terapêutico de bem estar físico, emocional e mental.