Por redação
Foto de abertura: divulgação
Vivendo a melhor fase da sua carreira após o duro período pandêmico, Pirate Snake se reinventou e se posicionou no mercado da música mais do que nunca. Seus recentes lançamentos, como “THANK ME”, “Excuse Me”, “Morning”, “Hey You” e “Black Mamba”, entraram nos charts e alcançaram Top 10 no Beatport servindo como vitrine para DJs, produtores e labels do mundo todo.
“NAJA” é a aposta do DJ e produtor com um tom mais agressivo e único, fazendo uma analogia com a espécie da cobra e a sonoridade da faixa. Consolidando sua estética sonora e visual, Raul Mendes conta o quão libertador é ver a indústria eletrônica aos poucos retomando a união das cabines, DJs, público e pistas. Confira!
HM – Raul Mendes, a cabeça por trás do projeto Pirate Snake! Como você descreve esses dois anos de projeto; perto dos seus 20 anos de carreira?
Estou no meu melhor momento nos 20 anos de carreira. Mais maduro, agora com reconhecimento na parte musical de grandes artistas e gravadoras e com muitas gigs nesse retorno pós pandemia.
HM – Comparando a sua carreira no início da pandemia com o momento atual, é notável o seu crescimento durante esse período. De todos os lançamentos em gravadoras renomadas, tracks com DJs importantes na cena e faixas nos charts do Beatport, qual conquista dessas foi a mais especial e porquê?
Minha maior conquista sem dúvidas é o reconhecimento por onde eu tenho passado. Um somatório de todas essas conquistas juntas.
HM – “Naja” é mais um lançamento pela Hub Records, mostrando sua habilidade em produzir um belíssimo tech house. Você afirma que essa é a sua principal música de 2021. Por quê?
Porque é uma track solo onde eu realmente consegui colocar todos os meus sentimentos e representatividade do que é o Pirate Snake. Um som forte e pra cima, cheio de personalidade.
Foto: divulgação
HM – Você inclusive alcançou o Top 10 Hype Tech House no Beatport com as faixas “THANK ME”, “Excuse Me”, “Morning”, “Hey You” e “Black Mamba”. O que significa saber que pessoas de todo o mundo estão comprando suas músicas e como isso repercutiu no seu projeto?
Estar entre os dez mais vendidos do ano no Hype de Tech House é muito gratificante. O portal é uma vitrine para as grandes gravadoras e grandes artistas. Para onde eu mando as minhas músicas as pessoas pelo menos já ouviram falar do meu nome. Tem uma aceitação diferenciada.
HM – “Lockdown”, um dos seus recentes lançamentos ao lado de Röde, reflete sobre o descaso com o setor de eventos que, finalmente, está pouco a pouco voltando a funcionar. Como está sendo a emoção e sensação deste retorno?
Um sentimento de liberdade, parece que está saindo um elefante das minhas costas. Tive que me virar em vários aspectos para conseguir colocar comida em casa nesse período e até mesmo não surtar psicologicamente. Agora realmente estou começando a sentir um alívio e voltar a ter planos.
HM – Pirate Snake está envolvido há anos na cena eletrônica e não é novidade para ninguém que se manter no topo nesse cenário não é nada fácil. Como você fez para se reinventar durante todo esse tempo, principalmente durante a pandemia?
Eu procurei me adequar ao mercado atual, formar um time, colar nas pessoas certas e me dedicar quase que 100% a produção musical, já que o meu tempo todo `estava livre` para isso.
HM – E em relação ao Federal Music Festival, o qual você é um dos fundadores, pode nos contar spoilers do que podemos esperar?
A maior edição de todos os tempos com um line up e estrutura jamais vistos na cidade e até mesmo na região centro-leste do Brasil. É uma edição especial de 10 anos e vamos botar para quebrar.
HM – Se você pudesse definir com uma palavra a sua evolução sonora desde o início da pandemia até os dias atuais, qual seria?
Maturidade.
HM – Um recado especial para os fãs que mal podem esperar para encontrar Pirate Snake nas pistas.
Estou reenergizado e muito focado em dar meu melhor. Nunca estive tão empenhado como agora. `A cobra vai fumar` pois estão dando asas pra ela!