Por Louise Lamin
Foto de abertura: divulgação
Fábio dos Santos com pouca pretensão, começou a ensaiar produções em um simples software no computador, sem ao menos imaginar que estaria tocando para multidões, sob a alcunha de Visage. A história do jovem artista em muito se assemelha a tantas outras que vemos por aí, exceto por um pequeno detalhe que hoje o faz grande: ele sempre quis fazer um som único e, diferente da esmagadora maioria, de fato, fez.
Descobriu o fascínio pela música eletrônica ainda na adolescência, nos roles automotivos de sua cidade natal, Goiânia. Não demorou muito para se arriscar na produção das primeiras tracks e, sem medo de errar, mesclar um pouco de tudo o que surgia em sua fonte de referências ecléticas. E foi assim, na originalidade de seu som, que aos poucos foi conquistando espaço e expandindo seu nome para além das fronteiras do Centro-Oeste, ao lado de outros dois amigos conterrâneos que hoje também ocupam posições de destaque na cena eletrônica nacional.
Não dá para falar de Visage sem falar de ‘desande’, e foi junto de Victor Lou e Illusionize, que Fábio se tornou precursor dessa nova vertente do mainstream. A mistura carismática de bass house à brasilidades resulta em sons de grave pesado e groove contagiante, além de um bocado de outras características tão únicas que só se compreendem com precisão através dos ouvidos.
Dessa ideia inovadora nasceram o que até hoje são os maiores hits de Visage, as tracks “Fé” e “Work”, também, em parceria com Victor Lou e Illusionize. O sucesso, no entanto, vai muito além disso. O artista conta com uma série de singles, EPs e um álbum completo, produções que o levaram a palcos de prestígio, como o do festival Só Track Boa, onde se apresentou recentemente.
À parte da carreira como artista, Visage também comanda, ao lado de Victor Lou e Alfrexx, a label Blackartel. Criada em 2019, com o objetivo de proporcionar uma mistura de união e diversidade musical, já foi responsável por chancelar produções de expoentes nacionais como Flux Zone, Breaking Beattz, Slow Motion e Mochakk.
Quem ainda não conhece de perto, recomendamos o play em uma de suas apresentações recentes mais marcantes, na celebração de 10 anos do Park.Art, em Curitiba. O set completo está disponível gratuitamente e conta com seus melhores sucessos, além de tracks ainda inéditas. Confira!
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