Por Adriano Canestri
Nas últimas horas os fãs de eletrônica se dividiram na internet a respeito do line up do elrow Brasil que acontecerá nos clubs Ame e Laroc em março.
O line up conta com diversos artistas respeitados mundialmente como Giorgia Angiuli, Dennis Ferrer, Aline Rocha, Renato Ratier e Martin Ikin e a sonoridade está bem diversificada, transitando entre o techno, tech house e o house em sua maioria.
Isso fez com que muitas pessoas gostassem dos nomes divulgados, se mostrando abertos a conhecer novos artistas, estilos e gêneros. Além disso, houveram comentários de fãs alegando que independente dos artistas estão indo muito pela proposta do elrow, que é um festival que utiliza muita arte e tem uma proposta alegre que combina com a cultura brasileira.
Outro fator positivo citado pelo público é que a casa do festival será o Ame e o Laroc simultaneamente, dois dos maiores clubs do país atualmente, com uma estrutura capaz de atender um evento dessa magnitude, assim como foi no carnaval durante o Ame Laroc Festival.
Entretanto, houveram críticas sobre o line up, e nota-se que grande parte dos comentários negativos são em relação a expectativa das pessoas que não foi cumprida e por isso reclamaram. Sobre esse tipo de comentários não há muito o que analisar, é uma questão subjetiva de cada um a preferência musical ou por certos DJs.
Outra linha de comentários que foi muito presente é sobre a sonoridade do festival, que geralmente é mais voltada para tech house/minimal deep tech e na edição do Brasil está mais democrática.
O elrow que será na Itália em junho tem diversos artistas do techno em seu line up. Joseph Capriati, Anfisa Letyago, Indira Paganotto e também tem os do tech house/minimal deep tech como Dimmish e Dom Dolla.
Na edição de Madri em abril também é notório essa diversidade e um line com representantes de diferentes vertentes. Enfim, os últimos line ups do festival já mostram essa maior variedade entre os gêneros da música eletrônica e na edição do Ame e Laroc não será diferente.
Talvez essa seja uma transição natural que o festival está se propondo a fazer e será mais comum daqui pra frente nomes que não eram tão aguardados pelo público aparecerem cada vez mais. E também não é como se estivéssemos com artistas fracos para representar a label no Brasil. Mau P é um dos mais promissores DJs desde o ano passado, Carol Favero ganha cada vez mais espaço na cena nacional. Clara Cuvé foi super elogiada em sua passagem na DGTL no fim de 2023, além dos que já citamos no início do texto.
É um festival internacional e que tem uma proposta bastante diferente, vá com o ouvido e a cabeça aberta a novas experiências e se divirta!