Por publieditorial
Foto de abertura: divulgação
Giovane Cardone vestiu, recentemente, o alias de Vince Bowen, e vem cumprindo as etapas para atingir o público houseiro do Brasil. Quem é do Sul, especialmente ali por Balneário Camboriú, já o conhece em diversos palcos de clubes e festivais que acontecem na festeira região. Agora, com seus primeiros lançamentos em selos como Sintoniza e Not For Us, o DJ e produtor sinaliza que está desbravando caminhos para o reconhecimento nacional.
Lançar pela Not For Us por si só já tem um sabor doce para um artista de dance music. A label é uma veterana no cenário – são 11 anos de história – e, além de sempre se reinventar, ficou conhecida por abraçar diversidade. Vince Bowen coloca-se, então, ao lado de artistas como L_cio, Duc in Altum, Nima Gorji, Joeski e Arthus. O projeto musical que marca essa ocasião é o EP “We`ll Be Dancing”.
“A vontade de fazer o som que realmente aquece meu coração e me faz vibrar me acompanha alguns anos, entretanto, acabei me deixando levar pelo mercado, uma vez que eu [graças a Deus] vivo de música há muitos anos, e todos nós sabemos o quão difícil é ganhar dinheiro com isso, principalmente no cenário underground. Então, levou algum tempo até eu me preparar e criar coragem para esse desafio que eu sabia que não seria nada fácil. Contudo, a ideia de fazer o rebranding partiu do meu manager, António Afonso, com o intuito de não confundir o público, tanto para os antigos seguidores, quanto para os novos, deixando evidente o que eles iriam ver e ouvir daqui pra frente”, explicou Giovane.
Para quem não sabe, o artista está na área desde 2008, quando começou na cultura psicodélica. De lá para cá, experimentou muitas vertentes e conquistou, com tantas experiências de pista, uma coerência exemplar ao transitar entre repertórios sem perder a espontaneidade. Ao decidir por um novo codinome e um novo rumo, significa ser algo pertinente. Giovane encontrou para rumar seus caminhos na dance music. Isto se traduz em “We`ll Be Dancing”.
Apresentando três faixas originais, Vince Bowen conecta elementos da house music com qualidade de produção e, mais importante ainda para o desenvolvimento artístico atualmente, a certeza do que quer como representação sonora. Dentro deste universo musical que criou para si, ele passeia entre diferentes formatos de minimal e tech house, do mais baladeiro e groovado ao mais lounge e breakbeat.
“Minha intenção com esse EP foi misturar o conceito minimalista com a essência do house e características do tech house, buscando uma sonoridade séria e, ao mesmo tempo, acessível e dançante. Explorei os chords com bastante automações de filtro, trazendo uma impressão futurista nos timbres, peculiar do minimal house. Com uma atenção especial nas linhas de bass e drums, busquei trazer bastante dinâmica rítmica, a fim de deixar o som o mais envolvente possível para quem possa ouvir, tanto nas plataformas quanto nas pistas”, finaliza.
Quer ouvir? É só dar o play!